PINK CHIC! Saiba tudo sobre um bom vinho rosé

Um guia completo sobre o vinho mais refrescante e delicado de todos: o vinho rosé

27/03/2024

Leve, descontraído, fácil de beber e com um colorido de encher os olhos: o vinho rosé tem se tornado um ícone nas mesas brasileiras. Ainda que o tinto seja a preferência no país, o consumo dos rosados têm ganhado novos adeptos a cada ano.

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Um levantamento da Product Audit mostra um aumento de 300% na importação de garrafas dessa modalidade desde 2017. Naquele ano, o país importou cerca de 4,8 milhões de garrafas de rosé. Em 2022, foram mais de 19 milhões de unidades importadas.

Isso se deve à mudança de comportamento dos brasileiros em relação a esse estilo, principalmente entre o público de 18 a 27 anos — que vem, gradualmente, substituindo bebidas como a vodca, o gin e a cerveja pelos vinhos rosés.

Para exaltá-los, a TOPVIEW dedica esta matéria para que você saiba os detalhes da produção, conservação e harmonização desse tipo de vinho.

Produção

Prensagem lenta

Para a produção dos vinhos de qualquer tipo, as uvas são levadas para prensagem em tonéis de inox. Desse processo, o suco é liberado para a fabricação da bebida. Quanto mais tempo a casca fica em contato com o líquido, mais a cor do vinho é fortificada.

No caso da prensagem lenta, as uvas são comprimidas lentamente, fazendo com que as cascas sejam rompidas aos poucos. Assim, o vinho é extraído em uma coloração mais leve.

Resultado

Um vinho mais claro, com sabor e aroma mais suave.

Maceração curta

Esse é o principal método de fabricação dos vinhos rosés. Semelhante à prensagem lenta, a maceração curta também faz a produção de maneira vagarosa. No entanto, nesse estilo as cascas permanecem em contato com o suco de duas a 20 horas.

Com isso, os vinhos são apresentados com uma coloração mais influenciada pelos tons da casca. Esse é o método mais usado na região de Provença, na França, considerada a maior produtora de vinhos rosés do mundo.

Resultado

Um vinho mais escuro, mais encorpado e com taninos mais acentuados.

Sangria

O método é o queridinho das regiões produtoras de vinhos nos Estados Unidos, como Napa Valley e Sonoma. Feito com uvas tintas, os produtores prensam e maceram a matéria-prima. A partir disso, colocam o vinho para fermentar.

No início da fermentação, 10% do suco que estava em contato com as cascas da uva é separado para a produção de vinhos rosés. O restante segue para resultar em vinho tinto.

Resultado

Um vinho mais escuro e mais encorpado.

Blend

Também chamado de corte ou de mistura, esse método consiste na combinação de dois tipos de uva para garantir a coloração rosé. Geralmente, as marcas optam por uma porção significativa de uva tinta e uma porção menor de uva branca.

É uma das maneiras mais raras para se produzir vinhos rosés — inclusive proibida em boa parte do território europeu. No entanto, é bastante usada pela região de Champagne, na França, que se destaca pela produção de espumantes premium.

Resultado

Um vinho mais claro, geralmente apresentado como espumante.

Uvas

Ícone tinta

Cabernet Sauvignon

A categoria usada para os vinhos tintos produz rosés mais encorpados e com coloração mais forte.

Beleza leve

Grenache

De coloração leve, as uvas Grenache produzem vinhos mais claros, de corpo médio, de tanino pouco acentuado, com uma acidez considerável e com um alto teor alcoólico.