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4 dicas para amenizar efeitos do bruxismo durante a quarentena

Com as mudanças na rotina o estresse e a ansiedade vêm se acentuando

Com as mudanças na rotina ocasionadas pelo novo coronavírus, o estresse e a ansiedade vêm acentuando-se como fatores prejudiciais à saúde mental da população. Um dos distúrbios gerados pela pandemia é o bruxismo, desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o dia ou, de forma mais recorrente, durante o sono.

Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 30% da população mundial sofrem deste mal – entre os brasileiros, a incidência é ainda maior: cerca de 40%.

Quem costuma acordar com dores na mandíbula, no pescoço, na face e nas têmporas deve ficar atento: esses podem ser sinais do bruxismo de sono. O alerta também vale para pessoas que volta e meia se percebem apertando os maxilares e os dentes de forma involuntária durante o dia. Neste caso, o distúrbio é chamado de bruxismo de vigília.

Além das dores na cabeça, outros possíveis sinais do bruxismo são dificuldade de abrir a boca e estalos próximos do ouvido e nas têmporas. O efeito mais imediato do distúrbio é o desgaste do esmalte dental. Com o passar do tempo e dependendo da intensidade da pressão sobre as mandíbulas, podem ocorrer trincas e fraturas capazes de levar à perda completa dos dentes.

Em muitos casos os pacientes precisam ser encaminhados a outros especialistas para que a origem do bruxismo possa ser tratada. Na maioria das vezes, os problemas estão ligados ao estado mental do paciente, que pode precisar consultar um psiquiatra ou psicólogo. “Temos que olhar o paciente como um todo, verificando a causa do problema. Senão, vamos resolver a consequência, sem solucionar a causa. E o problema vai voltar”, explica Edmilson Pelarigo, diretor clínico da OrthoDontic, maior rede de franquias especializada em ortodontia do país.

O especialista também reuniu algumas dicas de hábitos saudáveis para amenizar os efeitos do distúrbio no período de quarentena. Confira!

  • Evite alimentos estimulantes: alimentos que ativam o estado de alerta do sistema nervoso central, como refrigerantes, café e chocolate, devem ser evitados.
  • Celular desligado durante a noite: na hora de ir para cama, celular desligado! Dormir em ambiente escuro, sem barulho e sem a presença de equipamentos como televisão, celular e tablet contribui para melhora do nosso metabolismo e esvazia nossa mente dos problemas externos.
  • Técnicas de relaxamento: consulte o dentista regularmente e faça exercícios que relaxem os músculos e maxilares. Meditação e yoga podem ajudar na redução da tensão e do estresse.
  • Placa de mordida: a utilização de uma placa de mordida pode ajudar e proteger a arcada dentária durante o sono, gerando alívio de eventuais dores de cabeça matinais e, em longo prazo, preservando a integridade do esmalte dental e a saúde dentária como um todo.

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