SELF SAúDE

Projeto Black 75 #3: como os equipamentos impactam no desafio do Triathlon

Encarando mais uma fase de treinamento para o desafio da prova de Triathlon, agora mostro como os equipamentos impactam nesse esporte

Este vai ser o terceiro ano consecutivo que participo da prova do Sesc Triathlon Caiobá. E o objetivo sempre é o mesmo: bater a meta imposta para a evolução no esporte. No primeiro ano, em 2017, como já disse, fiz a prova em 1h29 – e a meta era 1h30. Em 2018, coloquei a meta de 1h20, que era o índice para o Amador Olímpico do Sesc Triathlon Caiobá para aquele ano. Infelizmente, fiz em 1:21:30h.

Para 2019, o objetivo aumentou. Além de evoluir no esporte, pretendo apresentar o Triathlon aos leitores da TOPVIEW em suas modalidades e particularidades. Sendo assim, impus a mim mesmo uma meta mais agressiva, em que tenho que alcançar 1h15, isto é, os 75 minutos que dão nome ao projeto.

Na natação, há acessórios que contribuem para a evolução e técnicas, como a prancha para pernada e a bóia para descanso das pernas.

Como eu não estava mais treinando diariamente, sabia que precisaria voltar focado à rotina, buscando minha melhor forma e vivenciando o esporte ao máximo, também para trazer informações consistentes a vocês.

 

Veja qual é o desafio que Juliano Wisnievski vai encarar

 

Equipamentos de Triathlon

Uma das particularidades de Triathlon que eu gostaria de escrever neste post é sobre os equipamentos, que vão contribuir para uma melhor performance e são essenciais para que o atleta tenha conforto e segurança durante os treinos e a prova.

Como estou escrevendo sobre a minha experiência em um Short Triathlon, gostaria de deixar claro que os equipamentos podem variar, mas em todo o esporte existe o essencial, que vou apresentar aqui.

Na Natação, para os treinos, uso basicamente um óculos de natação, touca e uma sunga ou bermuda. Tem também os acessórios que contribuem muito para a evolução e técnicas: prancha para pernada, bóia para descanso das pernas, palmares para estímulo da remada e pés de pato, dando maior velocidade para o nado.

Tênis específicos para corrida são essenciais para o esporte.
Tênis específicos para corrida são essenciais para o esporte.

Já para a corrida parece ser simples, não é? Agora, no verão, é só pegar uma bermuda, vestir um tênis e começar a correr. Mas para uma rotina mais intensa de treinos é preciso ter alguns cuidados básicos que vão trazer maior conforto. Use sempre um tênis específico para corrida e que seja confortável para evitar bolhas e unhas caindo (já aconteceu comigo… rs). Use protetor solar. Muitos triatletas usam viseira ou boné; um óculos de sol específico para esporte também é recomendado. As roupas devem ser leves, trazendo conforto e ventilação para não criar assaduras.

Os treinos de ciclismo exigem alguns equipamentos a mais: a bicicleta, em geral uma Speed, sapatilhas de ciclismo que vão clipadas no pedal, óculos esportivo (que pode ser o mesmo da corrida), capacete – obrigatório para a segurança e que pode salvar sua vida –, luvas esportivas e, por último e não menos importante, a roupa, que pode ser uma bermuda de lycra com forro no formato do selim e uma camisa que vem com zíper frontal.

As tecnologias dos tecidos são variadas e vão ajudar desde a proteção solar, bem como na evaporação do suor. Existem roupas tradicionais para o ciclismo como os bretelles, mas em geral, no Triathlon, devido às transições de uma modalidade para a outra no dia da competição, usamos o macaquinho, que transita desde a natação, passando pela bike até a corrida.

Um item importante a registrar é o bike fit, que é o ajuste da bicicleta ao corpo do atleta. Por sinal, fiz na semana passada o meu bike fit na Tribo Esporte, onde o Leandro Villas Boas fez todos ajustes necessários para eu ter a melhor aerodinâmica sem perder o conforto na bike. Quanto mais próximo da competição chegarmos, vamos tirando o conforto e substituindo pela aerodinâmica, que vai trazer um posicionamento mais agressivo na bike e solicitar uma melhor forma física para eu aguentar o trajeto.

Projeto 75: bike fit.
Projeto 75: bike fit.

Bike fit

Para fazer o bike fit, usei um rolo de treino em que a bicicleta roda parada por suportes e o Leandro pôde observar e analisar os seguintes pontos:

– altura ideal de selim, para evitar lesões e melhorar a aplicação da força no pedal;

– ponto de recuo do selim, para minimizar a fadiga muscular para a etapa seguinte, que é a corrida;

– tamanho de mesa ideal, para ter acesso fácil aos freios e trocadores de marcha, sem perder a posição aerodinâmica;

– altura ideal do guidão, um equilíbrio entre conforto e aerodinâmica.

Como disse, esse bike fit vai evoluir próximo à competição e, até lá, espero estar bem aerodinâmico para voar baixo na Rodovia Alexandra-Matinhos no dia da Prova.

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