Oxford, uma das universidades mais cobiçadas por estudantes, também se destaca no combate à pandemia
A Universidade de Oxford, no Reino Unido, tem se destacado nos noticiários nacionais e internacionais devido à produção de uma vacina contra a covid-19. A instituição lidera a pesquisa em parceria com o laboratório AstraZeneca e o Brasil terá preferência para começar a testar a imunização.
Mas ser um destaque mundial não é uma situação inédita para Oxford, que é a universidade mais antiga de língua inglesa e uma das mais antigas do mundo. “Além de sua história, ela busca sempre se desenvolver e estar atualizada, combinando inovação, tecnologia e excelência com tradição”, explica Raimundo Sousa, diretor internacional da OK Student, empresa de consultoria acadêmica para estudantes brasileiros que querem ingressar em uma universidade no Reino Unido.
Por mais de 800 anos, a Universidade de Oxford tem contribuído de forma notável para a medicina. A instituição ocupa uma importante posição na história da ciência desde o período medieval até hoje na vanguarda da pesquisa e da prática clínica. “Desde a concepção de ciência de Roger Bacon, com o estudo experimental e indutivo da natureza no século 13, passando pela descoberta de Dorothy Hodgkin da estrutura da penicilina durante a Segunda Guerra Mundial, Oxford foi responsável por algumas das descobertas médicas mais importantes do mundo”, explica Raimundo.
E com a excelência acadêmica e em pesquisa, a instituição é extremamente cobiçada por estudantes do mundo inteiro. “As vagas para estudar em Oxford são altamente disputadas por candidatos de mais de 190 países, mas essa excelência não é uma exclusividade de lá. Esse é um padrão seguido pelas principais universidades do Reino Unido, muitas delas também ocupando as melhores posições nas avaliações e rankings mundiais”, diz Sousa.
Outras universidades do país já originaram grandes descobertas que contribuíram para a qualidade de vida da humanidade, inclusive a invenção da primeira vacina, em 1798, por Edward Jenner, formado pela St George’s University of London e pela University of St. Andrews.