SELF

O luxo de ter liberdade e consciência

Como a nova geração está remodelando conceitos

Hipocrisia seria dizer que o luxo não seduz. A beleza, a exclusividade, o conforto… o que é luxuoso é aprazível, agradável, belo ou estético.

Há quem diga que o luxo é tudo aquilo que é supérfluo ou fútil. Mas, muitas vezes, as coisas mais óbvias são os verdadeiros requintes da vida. Em um mundo com timing acelerado, em que cada segundo conta, como não dizer que ter tempo livre é um luxo?

Passar um tempo com a família, uma boa saúde, aproveitar as coisas boas e gratuitas da vida… tudo isso são experiências luxuosas. Luxo é ter o sono tranquilo, rir de si mesmo e, principalmente, ser consciente de suas ações para fazer a diferença.

A nova geração veio para desconstruir os padrões – e isso é ótimo! Hoje, faz muito mais sentido comprar uma roupa sem couro animal do que um casaco de pele. Ter uma peça mais cara, mas que dure para sempre. Saber a procedência do produto é tão, ou mais, importante do que a marca. Afinal, nada mais “cringe” do que não ter consciência social e ambiental.

Segundo o Relatório Brasil 2020 – Vida Sustentável, mais de 80% dos consumidores esperam que as empresas informem os seus processos produtivos – e isso inclui ser transparente na remuneração dos funcionários e ter segurança e clareza nos processos da cadeia produtiva.

Ainda de acordo com o relatório, mais de 70% dos consumidores esperam que as empresas não agridam o meio ambiente e mais da metade espera que as empresas estabeleçam metas para tornar o mundo melhor.

A responsabilidade compartilhada, juntamente com a necessidade de viver experiências, sejam elas aqui ou mundo afora, é o verdadeiro luxo – e lição – que a Geração Z tem a ensinar.

Afinal, nada mais chique do que ser livre e consciente!


3 Indicações que falam de moda sustentável 

(Foto: reprodução)

THE TRUE COST
documentário Netflix

(Foto: reprodução)

GREED – A INDÚSTRIA DA MODA
filme HBO Max

(Foto: reprodução)

COMO SALVARO FUTURO: AÇÕES PARA O PRESENTE
livro André Carvalhal 

*Matéria originalmente publicada na edição #257 da revista TOPVIEW. 

Deixe um comentário