SELF COMPORTAMENTO

Férias! Pais buscam alternativas para tirar crianças de eletrônicos

Com a proximidade das férias, entreter a criançada é desafio; brinquedos de papelão trazem proposta que alia diversão e o desenvolvimento infantil

O uso excessivo de eletrônicos por parte das crianças tem despertado alerta de especialistas e autoridades. Em São Paulo, por exemplo, o governador Tarcísio de Freitas sancionou, em fevereiro, a criação da “Semana de Conscientização e Prevenção sobre os males causados pelo uso intenso de celulares, tablets e computadores por bebês e crianças”, por meio da lei. 17.622/2023. Na Irlanda, chamou a atenção notícia divulgada no mês passado, que a cidade de Greystones firmou um pacto coletivo entre pais de oito escolas do distrito, para proibir o uso de smartphones por crianças e adolescentes até que eles cheguem ao Ensino Médio.

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A utilização de telas em excesso foi reforçada na pandemia, conforme mostrou estudo do Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz), publicado em maio. A pesquisa identificou que o percentual de adequação de hábitos como a prática de atividade física moderada a vigorosa, tempo de tela recreativo (televisão, celular, computador, notebook, notebook ou tablet) e a duração adequada do sono, que já era baixo antes da pandemia (25,52%), caiu drasticamente (4%) durante o período. As medidas de isolamento social contribuíram para a redução da adequação da atividade física (de 61,43% para 38,57%) e da adequação ao tempo de tela (de 67,22% para 27,27%, no caso dos televisores) entre crianças e adolescentes brasileiros. Na divulgação, o IFF/Fiocruz ressaltou a importância da promoção à atividade física e da redução do uso de telas.

As férias escolares de julho se aproximam e os pais já começam a pensar em quais atividades farão para entreter a criançada no período e evitar que os pequenos passem a maior parte do tempo conectados à celulares, computadores e vídeo games. Um estímulo é não somente inseri-los em brincadeiras, como colocá-los a montar e personalizar o próprio brinquedo. Essa é a experiência proposta pela Eu Amo Papelão, do Grupo Mazurky, fabricante de brinquedos produzidos 100% pelo material. A ideia, inclusive, é que toda família se junte para fortalecer os laços entre pais e filhos – cada vez mais distanciados pela tecnologia – e proporcionar momentos únicos ao lado da garotada.

“A Eu Amo Papelão entrega uma experiência única para crianças e adultos, promovendo momentos de descoberta, interação e conexão, brincadeiras únicas que respeitam e estimulam o desenvolvimento da personalidade de cada criança, além de aproximá-las da sustentabilidade, já que os brinquedos são 100% de material reciclável, fazendo com que se tornem amiguinhas da natureza”, fala o proprietário da Eu Amo Papelão e diretor do Grupo Mazurky, indústria fabricante dos produtos, Eduardo Mazurkyewistz.

Brinquedos e benefícios no desenvolvimento infantil

A linha de brinquedos da Eu Amo Papelão é composta, entre outros itens, por casinha, castelo, carro, avião, navio e foguete, que podem ser montados e desmontados a qualquer momento, além da possibilidade de serem transportados para todos os lugares. Com tintas, canetas e lápis coloridos, a imaginação e criatividade entram em ação, proporcionando à criança tornar o seu brinquedo totalmente único.

Todo esse processo envolvendo a montagem e pintura, mais do que diversão, traz diversos benefícios ao desenvolvimento infantil, como trabalhar o raciocínio lógico, a coordenação motora, auxilia na construção da confiança e da segurança e, quando feito junto aos pais, ainda fortalece o vínculo familiar.

“Cada vez mais, adultos e crianças estão conectados às tecnologias e, enquanto isso, a vida vai passando, os filhos vão crescendo e, quando nos damos conta, essa fase gostosa da vida ficou para trás e perdemos de desfrutá-la junto aos nossos filhos”, pontua Mazurkyewistz. “A Eu Amo Papelão traz a proposta de proporcionar momentos felizes através da desconexão e da ludicidade, ocasiões únicas, que precisam ser aproveitadas pelas famílias porque, depois que o tempo passa, não volta mais”, conclui.

 

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