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Campanha que marca o Dia do Homem chama a atenção do público sobre a importância de exames urológicos preventivos

A campanha 'Trato Feito' tem como propósito incentivar o acompanhamento médico, visando a prevenção de riscos e o diagnóstico precoce de doenças

A campanha ‘Trato Feito’ foi lançada hoje, 15, marcando o Dia do Homem, e tem como objetivo conscientizar o público sobre a necessidade do protagonismo nos cuidados com a própria saúde, além de buscar a desmistificação de tabus sobre exames de prevenção, já que eles são responsáveis por diagnosticar doenças em estágios iniciais, quando há maiores chances de recuperação e cura. A ação foi criada pela Astellas Farma Brasil, em parceria com a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

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Uma pesquisa realizada em 2019 pela revista Veja Saúde, em parceria com o Instituto Lado a Lado Pela Vida, e com o apoio da Astellas, entrevistou 2.405 homens de todas as regiões do Brasil, sobre os seus hábitos e cuidados rotineiros com a saúde. Mais de um terço dos homens relataram não ir ao médico pelo menos uma vez ao ano. Mesmo acreditando que cuidam da saúde, os dados mostram que 37% dos homens até 39 anos e 20% daqueles acima dos 40, só visitam o médico caso sintam algum tipo de mal-estar. Os índices são ainda mais altos nas regiões Norte e Nordeste. Além disso, mesmo que 37% dos entrevistados enxerguem o urologista como o médico do homem, 59% deles não costumam visitar esse profissional. Esse cenário ocorre, mesmo quando são apresentados sintomas característicos de condições como a bexiga hiperativa e de hiperplasia benigna da próstata (HPB), como urinar muitas vezes ao dia, gotejamento, perda de desejo sexual, problemas de ereção, entre outros. (1)

Quando é analisado o conhecimento dos entrevistados sobre o câncer de próstata, temos um cenário similar ao anterior. Eles demonstram ter algumas noções sobre a doença, no entanto ainda que 25% dos entrevistados afirmem ter um familiar próximo já diagnosticado, 36% dos participantes com mais de 50 anos afirmam não visitar o urologista. Desses, 10% nunca realizaram o exame de PSA (exame de nível de hormônio necessário para o diagnóstico da doença) e 35% nunca passaram pelo exame de toque retal, fundamental para a detecção da doença em estágios iniciais. Além disso, 75% discordam ou ignoram que o rastreamento do câncer de próstata deve começar mais cedo entre os homens negros (1).

“Esses dados mostram que os homens ainda precisam de muito suporte e incentivo para que não deixem de visitar o médico com frequência e para que os exames de prevenção não fiquem em segundo plano. Consultas de rotina são fundamentais para garantir o bem-estar geral e para o rastreamento de doenças oncológicas. O diagnóstico precoce do câncer de próstata resulta em maiores chances de cura e em uma melhor qualidade de vida para o homem”, afirma Roberto Soler, diretor médico da Astellas.

Foi analisando o cenário levantado pela pesquisa, que a Astellas, em parceria com a SBU, criou a campanha de conscientização sobre a saúde do homem chamada ‘Trato Feito’. O objetivo é apoiar as operadoras de saúde com conteúdo criado para diferentes plataformas, para que seja possível alertar os homens a respeito da importância do acompanhamento médico de rotina e para que haja um maior volume de diagnósticos precoces, o que aumenta as chances de cura do paciente e reduz o custo do tratamento. Atualmente a incontinência urinária e o crescimento benigno da próstata (HPB) atingem, respectivamente, 15% e 50% dos homens acima de 50 anos (2). O câncer de próstata é o tipo de câncer mais prevalente no Brasil, além do câncer de pele não melanoma.

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