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PPT 2019: Educador: Educação Inclusiva do Ano

Os finalistas do PPT 2019: Educação Inclusiva do Ano são Lilian Merege Biglia, Maria Augusta de Oliveira e Alexandre Schmidt Amorim

Segundo dados do IBGE, cerca de 6,2% da população brasileira tem algum tipo de deficiência. Apesar das leis, a inclusão social dessa parcela da população é um desafio enfrentado por profissionais que dedicam suas carreiras a essa causa.

PPT 2019: Educação Inclusiva do Ano

Vencedora na categoria Educação Inclusiva do Ano

Professora de Orientação e Mobilidade há 15 anos no Instituto Paranaense de Cegos (IPC), organização sem fins lucrativos que presta atendimento educacional e psicossocial a pessoas com deficiência visual, Lilian devolve a autonomia e a independência aos alunos. Lilian lançou, recentemente, um livro sobre cegueira adquirida na vida adulta, Fiquei Cego e Agora?, que possui inúmeras histórias inspiradoras. Formada em Educação Física, Lilian dedicou sua carreira à inclusão, dando aulas em clínicas de idosos e dependentes químicos desde 1986. Sua maior realização é recuperar a autoestima dos alunos. Para ela, o maior reconhecimento que pode ter é o agradecimento dos alunos, que passam a vencer os desafios da cegueira e a ter uma vida nova por meio do trabalho pedagógico.

Finalista na categoria Educação Inclusiva do Ano

A pedagoga Maria Augusta de Oliveira dedicou toda a sua carreira à educação especial. Foi responsável por criar a APAE da cidade de Cafelândia, no interior do Paraná, e, mais tarde, em 1995, foi convidada a criar a Escola de Educação Especial Fênix, em Curitiba, que hoje atende cerca de 60 alunos com transtorno do espectro autista. Para Maria Augusta, é importante propor direcionamentos adequados a cada caso, trabalhando em conjunto com as famílias. E superou expectativas, já que seus alunos respondem positivamente, realizando tarefas e vislumbrando a possibilidade de inclusão em um contexto social e educacional.

Finalista de Educação Inclusiva do Ano

Com apenas 30 anos, Alexandre é diretor e cofundador da ASID, órgão que assessora instituições que auxiliam pessoas com deficiência. A ONG desenvolve e fortalece a gestão de mais de 165 instituições pelo Brasil, visando à inclusão social, educacional e laboral da pessoa com deficiência. Em 2014, Alexandre foi um dos vencedores do prêmio Jovens Inspiradores, da Veja São Paulo, e, em 2018, foi considerado um dos jovens mais influentes no terceiro setor do Brasil pela Forbes Under 30. Nos últimos meses, a ASID elaborou o Mapa da Inclusão, com o objetivo de identificar pessoas com deficiência que estão em situação vulnerável nas regiões mais pobres de Curitiba, recebendo o Prêmio Schmidheiny de Melhor Organização de Ação Coletiva da América Latina.

CITADOS PELOS JURADOS

Silmara França, Sandra Regina Kirchner, Fernanda Becker, Rosimeri Benites, Rick Pacheco, Elisabeth César Maschke, Amanda Lyra, Ledi, Adriana Villar e Paula Kopruszinski

*Matéria originalmente publicada na edição 230 da revista TOPVIEW.

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