A força do mercado

Mesmo quem não acompanha os números da economia fica impressionado quando se depara com os resultados do agronegócio paranaense. Bastam dois dados para mostrar a razão: o setor responde por 35% das riquezas produzidas no estado e por 80% de todas as nossas exportações.

Essas informações são de boa fonte: o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento. Elas levam em conta a produção agrícola, pecuária e florestal. Os expoentes da nossa produção são bem conhecidos: a soja, o milho, a cana e o frango, que abastecem tanto o mercado interno brasileiro quanto o mercado internacional, cruzando os mares em direção a países do mundo todo.

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Não é exagero dizer que o Paraná é uma das grandes potências agrícolas do Brasil e um dos principais produtores de alimentos do planeta. O estado está em ascensão, com crescimento anual em colheita e produtividade e o uso intenso uso de tecnologias de ponta, desde o monitoramento do clima até os equipamentos guiados por computador. Outro investimento que ganha força no estado, derrubando velhos clichês e preconceitos, é na cultura da sustentabilidade e proteção ambiental.

Quem mora nas cidades, longe do campo, pode pensar que essa realidade não lhe diz respeito. Mas isso é um grande engano. Dos 399 municípios paranaenses, pelo menos 380 estão diretamente envolvidos com atividades do setor. A riqueza do campo faz girar a economia do Paraná com uma força única. A agropecuária é a alavanca para a agroindústria, que gera empregos e, por consequência, as economias locais e regionais crescem. Só as cooperativas representam mais da metade da fatia do agronegócio no PIB do estado.

Também se engana quem pensa que essa riqueza é produzida apenas nas grandes propriedades. Cerca de 75% das propriedades da área rural são formadas por pequenos produtores. A agricultura familiar já não é mais uma atividade de subsistência. Os pequenos agricultores estão organizados em cooperativas, associações, em pequenas agroindústrias, e despontam na produção de orgânicos.

Essa realidade, que tanto nos orgulha, acabou gerando um dos projetos de comunicação e cidadania mais importantes da história do Grupo Ric – e que não poderia ter outro nome: Prêmio Orgulho da Terra.

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Com o apoio decisivo do Governo do Paraná, por meio do Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR), e da Ocepar (Organização das Cooperativas do Estado do Paraná), chegamos neste ano à terceira edição do troféu, que homenageia os produtores que mais se destacaram na adoção de práticas exemplares em suas propriedades, nos pilares social, econômico e ambiental. E, por isso mesmo, merecem ser reconhecidos para que sirvam de exemplo e suas ações se multipliquem. Mais do que nunca, o homem do campo precisa ser valorizado, especialmente por seu trabalho em prol do meio ambiente e da sustentabilidade. Não à toa, o tema do prêmio em 2023 é “Desenvolver Sem Esgotar”.

O Orgulho da Terra nasceu dentro do RIC Hub, uma divisão da empresa que apoia fortemente o agronegócio paranaense, com cobertura jornalística, defesa das bandeiras de interesse do setor, divulgação das feiras estaduais e promoção de debates. Nosso expoente é o programa RIC Rural, transmitido nas manhãs de domingo pela RICtv Record para todo o estado. O programa é vice-líder de audiência, tem público cativo na TV e cresce sem parar em seu canal no YouTube, que é visto por espectadores de todo o país.

Nossa força de comunicação impulsiona o agronegócio em várias frentes porque perseguimos resultados em tudo o que fazemos. Acreditamos que o jornalismo não pode ser apenas testemunha da história – deve ser agente do desenvolvimento para que toda a sociedade se beneficie.

Da próxima vez que você tiver contato com informações sobre o agronegócio paranaense, dedique alguns minutos para saber de onde vem uma de nossas maiores fortalezas. E não deixe de conhecer os incríveis cases de produtores reconhecidos com o Prêmio Orgulho da Terra.

*Matéria originalmente publicada na edição #282 + #283 da revista TOPVIEW.