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Moda paranaense ganha o mundo

O Grupo Morena Rosa, de Cianorte, leva produção “Made in Paraná” para 16 países e aposta em um modelo único de franquia para avançar

Com cinco marcas que dialogam e representam diferentes perfis de mulheres na particularidade de suas fases da vida, o Grupo Morena Rosa inovou no sistema de franquia oferecendo, em uma única loja, peças para diferentes momentos da mulher. O portfólio do grupo é composto de: Maria Valentina, que atende a mulher clássica; a Zinco, com um estilo mais jovial; Lebôh e sua pegada urbana; Morena Rosa, que retrata a essência da mulher brasileira; e Iódice, que é uma das marcas mais representativas da moda nacional, com mais de 30 anos de protagonismo e que foi incorporada ao grupo.

São mais de 2 milhões de peças produzidas por ano, com mais de 1.100 colaboradores, sendo mais de 70% do quadro composto de mulheres, representando um dos principais empregadores da região. Para Lucas Franzato, presidente da marca, os jovens talentos garantem a pluralidade de estilos e posicionamentos. “Apostamos muito em jovens criadores. Estamos em uma cidade pequena, mas que tem três faculdades de moda – e temos como DNA investir em jovens talentos. Queremos jovens com ambição e visão de mundo e que possam estar incluídos no nosso espírito de crescimento.”

O modelo de franchising é a grande aposta de crescimento. “Cada marca tem seu momento, seu posicionamento. Nós conseguimos reuni-las em uma só loja, um modelo único no Brasil, em que já temos 80 franquias – a Clube Morena Rosa, com uma loja-modelo na Oscar Freire, principal endereço da moda nacional, e várias unidades espalhadas por todo o país. Também apostamos em um modelo multicanal, atendendo o consumidor onde ele estiver”, explica Franzato.

As roupas produzidas no norte do Paraná também são encontradas em mais de 6.000 multimarcas espalhadas pelo Brasil e em 16 países – entre eles, Chile, Emirados Árabes Unidos, Japão, Holanda, Estados Unidos, Espanha, Angola, Líbano, Suíça e Nova Zelândia.

Uma empresa familiar que é um exemplo de empreendedorismo. Marcos Franzato, o fundador, era bóia-fria, começou a trabalhar aos 7 anos de idade e foi alfabetizado no supletivo quando tinha 15 anos. O começo da trajetória empreendedora começou quando ele vendeu um Monza e, com sua mulher Valdete, que até então era professora de matemática, abriu o negócio, que começou com quatro máquinas de costura e confeccionava moletons. Hoje, é um dos principais grupos de moda do país. Uma história de dedicação que merece mais páginas para ser contada. 

* Coluna originalmente escrita por Heloisa Garrett e publicada ne edição #252 da revista TOPVIEW.

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