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SKIN CARE: 5 inovações em cosméticos que prometem arrasar!

Especialista em Estética e Cosmetologia, Isabel Piatti comenta sobre as inovações tecnológicas na área dos cosméticos

Nos últimos anos, a indústria de cosméticos passou por processos que resultaram em um salto tecnológico muito grande, com inovações como a nanobiotecnologia, os ativos biomiméticos, os probióticos, cosméticos sem adição de água e bases biocompatíveis.

Para a especialista em Estética e Cosmetologia Isabel Piatti, “essas evoluções acrescentam aos tratamentos de pele mais segurança e resultados mais eficazes, muitas vezes reduzindo os efeitos colaterais e mantendo a função protetora da pele”. 

Hoje, é comum observar ingredientes ativos com ação antipoluição, antioxidante, antiglicante, desglicante e até antigravidade. Já viu?

Entretanto, segundo a especialista, todas essas evoluções são consequência, principalmente, da nanotecnologia: “Através da vetorização dos ingredientes, é possível fazer com que esses princípios ativos atinjam precisamente o local desejado”, cita.

Dá uma olhada nas principais inovações da indústria de cosméticos — e se prepara para usar todos! 

Nanobiotecnologia

Essa tecnologia está relacionada às estruturas, prioridades e processos envolvendo materiais com dimensões em escala nanométrica. “Essas partículas promovem vantagens em relação às formulações tradicionais. Refere-se à utilização de pequenas partículas com princípios ativos que são capazes de penetrar nas camadas mais profundas da pele”, comenta Isabel.

Dessa forma, a nanobiotecnologia tem como foco, principalmente, os produtos destinados à pele do rosto e do corpo.

De modo geral, as vantagens das nanoemulsões estão relacionadas à penetração na pele já que, devido a suas dimensões reduzidas,  podem adentrar na superfície, melhorando a penetração de ingredientes ativos.

Cosméticos Biomiméticos

O Biomimetismo é um campo emergente e tem como foco principal a compreensão do fenômeno natural. Estudos mostram que a utilização de fórmulas biomiméticas, como em cremes faciais, por exemplo, minimiza a irritação e aumenta efetivamente a hidratação da pele.

“O ativo B-White, por exemplo, inibe tanto a pigmentação constitutiva (genética) quanto a facultativa (fotoexposição); TGP-2, retarda o crescimento de pelos e tem efeito anti-inflamatório; Matryxik Sinthe 6, preenche rugas, uniformiza o relevo cutâneo e estimula a síntese do colágeno; Entre outros”, comenta a especialista.

Probióticos

Os probióticos são micro-organismos vivos, administrados em quantidades adequadas, que conferem benefícios à saúde do hospedeiro. “Muito se sabe dos benefícios dos probióticos ao bom funcionamento do organismo, porém, recentemente, eles passaram a ocupar espaços também nos potes de creme e são indicadas para tratamento”, afirma Isabel.

Um exemplo é o ativo Kopyeast, que hidrata a pele através do aumento da captação de umidade. Estudos demonstram sua eficácia na prevenção do fotoenvelhecimento, devido às suas atividades antioxidantes e eficácia significativa na cicatrização de feridas.

Ativos Like Effect

Os ativos like têm ação muito similar ao parâmetro e geralmente tem origem vegetal, sendo muito bem aceitos pela pele. Como exemplo temos a Vitamina D Like (Vederine), que exerce papel imunológico; Retinol Like (Revinage), conhecido por suavizar e preencher rugas, estimulando a síntese de colágeno; e o ativo com efeito Corticoid-like (extrato glicerinado de Physalis angulata), chamado Ecophysalis, que promove ação anti-inflamatória e anti-irritante das peles sensíveis.

Cosméticos sem adição de água

No Brasil, quando se fala na produção de cosméticos, mesmo os que o mercado classifica como concentrados podem levar até 80% de água em sua composição.

A base é uma das responsáveis por melhorar a penetração desses ativos na pele e, dentre as matérias-primas que a compõem, a água é responsável por auxiliar nas características de sua estrutura, seja ela gel, creme, emulsão ou sérum.

“Trocar a água dessa formulação por um substituto exige muito estudo e experiência no desenvolvimento de cosméticos, pois, em primeiro lugar, a nova substância deve assumir o papel de veículo — ­até então desempenhado pela presença da água, como num produto de base sérum, por exemplo”, finaliza Isabel.  

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