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#TRIP: conheça o México cultural em San Miguel de Allende

Conheça mais da mágica de San Miguel de Allende, cidade que fica a três horas ao norte da Cidade do México.

Mágica. Essa é provavelmente  melhor definição para San Miguel de Allende, cidadezinha a pouco mais de três horas ao norte da Cidade do México que é pouco conhecida entre os brasileiros, mas extremamente popular entre expatriados de mais de 60 países, sobretudo dos Estados Unidos.

É realmente fácil de se encantar pelas ruelas de paralelepípedo e pelas casas com fachadas coloridas (a maioria em um tom bem específico de terra) e portas esculpidas como obras de arte, pela simplicidade e simpatia dos locais e, claro, pela majestosa Parroquia de San Miguel Arcangel, igreja neogótica que conta com uma imagem do Cristo de la Conquista produzida com pés de milho e bulbos de orquídeas no século XVI, data de fundação do lugar.

Como em um bom conto de fadas, parece um bolo de casamento cor de rosa. 

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É sem dúvida a atração mais famosa e vistosa do lugar, ponto de referência e cenário principal dos rooftops no centro histórico — a área toda tombada como patrimônio mundial da UNESCO e isso inclui minha suíte com três ambientes na Casa de Sierra Nevada, um hotel com selo Belmond (LVMH) que recomendo demais.

A proximidade de tudo o que importa (a pé!), a assertividade do concierge, a culinária típica excepcional com muito avocado, pimenta e churros com cajeta, um tipo de doce de leite mais caramelizado, feito com leite de cabra em Celaya, e a degustação de vinhos da casa, produzidos com exclusividade na Bodega San José La Vista, uma das várias vinícolas instaladas a poucos quilômetros dali, foram highlights da visita que espero se repetir em breve (dá muita vontade de ficar).

(Foto: acervo pessoal)

Os seis mil pés acima do nível do mar garantem o clima fresco ao longo do ano, mesmo no verão. Vale prestar atenção nas feiras e lojas com artesanato local e garantir ponchos e chapéus que são a cara de San Miguel — além de se tratar de peças únicas, de bom gosto e com preços justos, a compra ajuda a fomentar o comércio local que vive basicamente do turismo. 

(Foto: acervo pessoal)

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Em alta entre artistas do mundo inteiro, inclusive uma turma que adora de festas eletrônicas em lugares exóticos, o destino oferece atualmente uma cena cultural bem interessante com galerias de arte que também valem a visita.

O segredo é encontrar um bom guia local já no primeiro dia, para entender a história e os boatos da cidade (é o General Allende, herói da independência Mexicana, que dá nome a cidade; já Celaya, já mencionada acima, foi considerada a cidade mais perigosa do mundo devido aos narcotraficantes). A partir do segundo dia explore sozinho, a pé e sem destino. É seguro e você se reencontra facilmente, eu garanto. 

(Foto: acervo pessoal)

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