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Tem que ler: os livros queridinhos da nossa equipe TOPVIEW

Ainda há tempo para montar sua lista de leitura de 2021. Veja as cinco dicas de literatura para a sua coleção!

Ano passado foi um ano muito sombrio e difícil para todos, assim como os primeiros meses de 2021 estão sendo. Porém, uma boa dose de literatura pode nos ajudar a salvar o mais desolador dos dias e nos ajudar a ultrapassar o momento com novas visões e imaginários sobre o mundo. 

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Para os leitores que estão procurando dicas de leituras para 2021, a redação da TOPVIEW reuniu os livros mais queridinhos da equipe para te ajudar nessa tarefa! Entre as indicações estão obras de diversos gêneros e sobre assuntos únicos e relevantes do nosso país e do mundo.

Feliz ano novo, Rubem Fonseca

(Foto: Divulgação)

Considerado um dos principais livros do autor, Feliz Ano Novo, lançado em 1975, teve sua publicação e circulação proibidas em todo o território nacional –  um ano mais tarde sendo recolhido pelo Departamento de Polícia Federal sob a alegação de conter “matéria contrária à moral e aos bons costumes”. O regime não suportou a linguagem precisa e contundente dessa coleção de contos que traduzem ficcionalmente a verdadeira fratura exposta do corpo social. As narrativas se concentram em temáticas como sexo, violência e conflito entre classes sociais. 

Só Garotos, Patti Smith

(Foto: Divulgação)

Crescida numa família modesta de Nova Jersey, Patti Smith trabalhou em uma fábrica e entregou seu primeiro filho para adoção, antes de se mandar para Nova York, com vinte anos, um livro de Rimbaud na mala e nada no bolso. Era o final dos anos 1960, e Patti teve de se virar como pôde. Foi então que conheceu o rapaz de cachos bastos que seria sua primeira grande paixão – o futuro fotógrafo Robert Mapplethorpe, para quem Patti prometeu escrever este livro, antes que ele morresse de aids, em 1989. Só Garotos é uma autobiografia não-convencional e tem como pano de fundo a história de amor entre Patti e Mapplethorpe. O livro é também um retrato confessional da contracultura americana dos anos 1970. 

O caminho de casa, Yaa Gyasi

(Foto: Divulgação)

Romance de estreia da jovem autora ganense-americana Yaa Gyasi, O caminho de casa chega ao Brasil com reconhecimento de crítica e público suficientes para justificar toda a expectativa gerada pela sua publicação. Com uma narrativa poderosa e envolvente que começa no século XVIII, numa tribo africana, e vai até os Estados Unidos dos dias de hoje, Yaa mostra as consequências do comércio de escravos dos dois lados do Atlântico ao acompanhar a trajetória de duas meias-irmãs e das gerações seguintes dessa linhagem separada pela escravidão.

Laços de família, Clarice Lispector

(Foto: Divulgação)

Com treze contos, a coletânea contém algumas das obras-primas da narrativa curta brasileira. Neles, os personagens são sempre surpreendidos por uma modalidade perturbadora do insólito, no meio da banalidade de seus cotidianos. Clarice Lispector cria situações onde uma revelação, que desconstrói e ameaça a realidade, desvela a existência e aponta para uma apreensão filosófica da vida. A autora trata a solidão, a morte, a incomunicabilidade e os abismos da existência através da rotina de dona de casa, do mergulho trágico em uma festa familiar, da domesticação da natureza mais selvagem das mulheres, ou dos pequenos crimes cometidos contra a consciência.

Amar e ser livre, Sri Prem Baba

(Foto: Divulgação)

Se alguém busca os fundamentos para um mundo melhor, certamente há de passar pela questão dos relacionamentos, e o maior desafio é encontrar o caminho para vivê-los da maneira mais leve, plena e feliz. Com sabedoria e ponderação, Sri Prem Baba leva os leitores de Amar e ser livre a refletir não só sobre a qualidade e a saúde de nossos relacionamentos em todos os seus níveis – como interações sociais, espirituais etc. –, mas também sobre a forma como eles são elaborados, compreendidos e nutridos. 

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