CULTURA TECNOLOGIA

O futuro e o metaverso

Como essa nova tecnologia pode revolucionar nossas interações

Quando Mark Zuckerberg lançou o #Metaverso do Facebook, muita gente ficou impactada com a previsão do que viria por aí. A ideia de que a maior parte de nossas vidas – trabalho, lazer, relacionamentos e tudo o que fazemos – esteja em mundos virtuais pode ser assustadora. Mas a verdade é que tudo caminha para isso e essa nova realidade pode estar mais perto do que imaginamos.

É a forma de conexão quase imperceptível entre os universos físicos e digitais que nos leva a não perceber mais onde começa e onde termina essa ligação virtual. Nos últimos dias, o próprio Bill Gates afirmou que, em um período de três anos, todas as reuniões de negócio serão no metaverso, com avatares digitais. O cofundador da Microsoft acredita que as reuniões migrarão para um ambiente 3D até 2024, e a própria empresa lançará sua primeira versão do metaverso ainda neste ano.

Essa réplica da realidade por meio de dispositivos digitais ganha espaço e vem para consagramar ainda mais ideias como realidade virtual, realidade aumentada e internet. Recentemente, o Facebook também trouxe a público um protótipo de luva com resposta tátil, que funciona a partir de sensores que permitem sentir o toque em objetos virtuais. E, em um passado não muito distante, já observamos experiências como essa quando foi lançado o famoso #GoogleGlass, que não entrou no gosto dos usuários.

Essa linha entre o que é real e o que é virtual está se mostrando cada vez mais tênue e, como tudo, traz uma série de consequências. Não sabemos o que o futuro aguarda, mas uma coisa é certa: mesmo que se aproxime muito dos movimentos, expressões, linguagem e voz, o metaverso não será capaz de extrair o sentimento humano.

*Matéria originalmente publicada na edição #258 da revista TOPVIEW.

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