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IMPACTOS DO CORONAVÍRUS: Guilherme Acrízio fala sobre o mercado de eventos no Brasil

Com mais de 10 festas canceladas em duas semanas, o DJ e produtor teme os efeitos do novo vírus na economia

O novo Coronavírus está trazendo impactos para o setor econômico e, consequentemente, para a produção de eventos. A Treta Festa, uma das maiores festas do Brasil, foi desenvolvida pelo produtor e Dj Guilherme Acrízio e já chegou a um público de até 20 mil pessoas. Com a situação atual que se passa no mundo todo, esses números apresentam um problema: aglomeração e risco.

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De acordo com Acrízio, o impacto econômico do Coronavírus atinge 100% no mercado de entretenimento, não somente pelo cancelamento das festas em si. “De maneira geral, o impacto começa pois dependemos em primeiro lugar de um público que busca diversão e para isso, precisa ter dinheiro, estar trabalhando e rendendo para poder gastar”. 

Seguindo a ramificação da crise, o problema passa, também, para os colaboradores.

“Só entre os fixos, temos mais de 20 DJs, 4 fotógrafos, mais de 15 promoters. Cada lugar tem sua equipe montada, o que torna o número ainda maior. Somando ao cálculo as pessoas que dependem destes mesmos colaboradores, o prejuízo torna-se incalculável, fazendo da crise econômica quase um segundo vírus”, explica.

Guilherme Acrízio (Foto: Divulgação/ Instagram)

Pela primeira vez neste século, o problema está em escala global. Guilherme afirma que o impacto tornou-se ainda maior por não limitar somente a festa no Brasil. “Se as edições de Nova York e até a de Lisboa pudessem continuar, ainda assim seriam tempos difíceis, mas seria fácil de lidar. Mas lá fora as coisas estão ainda piores, não tem para onde correr”.

E o futuro?

O entretenimento é sempre um segmento voltívolo. Novidades surgem a todo o momento e cair no esquecimento não está nos planos dos produtores da Treta Festa. Com 75 mil seguidores no Instagram e cerca de 50 mil no Facebook, a marca Treta está entre os perfis de festa mais seguidos do país. E é aí que mora a estratégia de Guilherme.

“As redes sociais se mantém pois vai além de conteúdo de festa, mas trabalhamos com informativo e entretenimento de modo geral, o que mantém o público ativo, apesar de não pagar as contas. Minha alternativa nesse momento é justamente usar as plataformas de comunicação. Somos a única marca de festas do Brasil que ainda está com as redes sociais ativas e com vários tipos de conteúdo”, finaliza.

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