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Dia do Sexo: 6 filmes que envolvem a temática

A data é celebrada desde 2008

Hoje (06) é comemorado o Dia do Sexo. A data – muito sugestiva, por sinal – é celebrada desde 2008, quando uma empresa de preservativos realizou uma ação de marketing que acabou estabelecendo a comemoração no imaginário coletivo.

Para se preparar para uma noite picante, separamos uma lista com 6 filmes que envolvem a temática. Confira:  

A criada

(Foto: reprodução)

Durante a ocupação japonesa na Coréia do Sul, a jovem coreana Sookee é contratada para trabalhar para uma herdeira nipônica, Hideko, que leva uma vida isolada ao lado do tio autoritário. O que os patrões não sabem é que a criada planeja roubar a fortuna da família e trancafiar a herdeira em um sanatório. O plano vai bem, até que Sookee começa a se apaixonar por Hideko. 

O filme é longo, mas Park Chan Wook dinamiza sua estrutura ao inserir uma sucessão de plot twists que acaba desorientando o espectador, de modo que nunca sabemos para onde a trama vai. Fora isso, o filme se utiliza de uma direção focada no mistério e suspense para construir uma trama que é, inerentemente, sobre o amor

Crash – Estranhos Prazeres

(Foto: reprodução)

Traumatizado após vivenciar um acidente de carro, James acaba desenvolvendo um fetiche envolvendo acidentes automobilísticos. Com sua amante, Helen, também vítima de uma batida, ele conhece um grupo de pessoas que reconstituem famosos acidentes em busca de prazer.

Crash é um filme que alia o body horror característico de David Cronenberg à uma narrativa sombria e estranhamente sensual. Aqui, o foco não é o desenvolvimento dramático, mas o deslumbre primitivo do sexo, que acontece, majoritariamente, um ambiente frio, industrial, sem nenhum apelo erótico. Uma ambiguidade que equilibra o excêntrico e o assombroso.

Dublê de Corpo

(Foto: reprodução)

Jake Scully é um ator fracassado. Sem namorada, ou emprego, ele aceita cuidar de uma casa em Hollywood Hills. Lá, através de um telescópio, passa a observar a vizinha diariamente, até o dia em que ela é assassinada e ele a única testemunha

De Palma é fascinado em filmar corpos. Boa parte de sua filmografia envolve, direta ou indiretamente, o sexo. Aqui não é diferente, mas além de desenvolver uma narrativa clássica de suspense – que remete ao Janela Indiscreta, de Hitchcock -, o cineasta aproveita para tecer um comentário metalinguístico sobre o próprio deslumbramento proporcionado pelo cinema

A Bela da Tarde

(Foto: reprodução)

Séverine é uma aristocrata entediada. Apaixonada pelo marido, mas infeliz com sua rotina, a jovem passa a frequentar um bordel para realizar suas fantasias eróticas. Tudo vai bem, até seu segredo ser ameaçado por um cliente abusivo

Conhecido pelo clássico Um Cão Andaluz, Luis Buñuel nunca poupou críticas à burguesia. Em “A Bela da Tarde”, não é diferente. Aliando uma abordagem objetiva à sequências oníricas, o cineasta dá um soco no estômago dos bons costumes ao apresentar uma protagonista que se submete à prostituição para fugir da moralidade aristocrática. Hoje em dia o filme já não impressiona pela ousadia, mas basta se colocar na pele dos espectadores de 1967 para entender o baque. 

De Olhos Bem Fechados

(Foto: reprodução)

Quando Bill Harford descobre que sua esposa, Alice, já pensou em traí-lo e abandoná-lo, ele fica obcecado. Assombrado, o homem sai pelas ruas de Nova York e acaba descobrindo, sem ser convidado, uma orgia secreta da alta sociedade em uma mansão afastada da cidade. 

Muito se discute sobre a relação entre esse filme e a morte de seu diretor, que nem chegou a finalizar a montagem do filme. A frieza de Stanley Kubrick ao filmar uma congregação secreta composta pela alta sociedade de Nova York é de causar calafrios. Em uma rápida pesquisa, você encontra teorias da conspiração tão fascinantes quanto o próprio filme, que não só explicita o sexo, mas o incorpora na própria narrativa: o protagonista parece nunca conseguir concretizar o prazer sexual, ele só observa ou imagina o sexo, como um celibatário involuntário. É um suspense incômodo, perturbador, mas surpreendentemente excitante.

Me Chame Pelo Seu Nome

(Foto: reprodução)

Elio é um jovem que passa por um verão preguiçoso na Itália. Quando o ajudante de pesquisa acadêmica de seu pai chega à cidade, Elio acaba se apaixonando perdidamente.

A construção do romance é feita através do frenesi de um novo amor. A ambientação no verão da Itália é perfeita e proporciona o calor eufórico do sexo. Uma boa pedida para uma noite essencialmente romântica

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