Silvia Döring

por Juliana Reis

TOP VIEW – Uma frase que defina Curitiba.
SILVIA DÖRING –
É uma cidade muito educada. E não é opinião só minha. Estou sempre conversando com gente de fora que me passa essa opinião.

TV – Qual é o seu lugar preferido na cidade?
SD –
É minha sala de trabalho mesmo, na Augusto Stellfeld. Daqui posso fazer tudo a pé, como ir tomar um sorvete, ir ao bar Officina, circular um pouco e fazer tudo o que preciso. Amo esse lugar.

TV – As curitibanas são mais tradicionais ou já aceitam ousadia no design de joias?
SD –
Elas estão mais ousadas. Com o tempo muitos produtos ficaram mais acessíveis e elas puderam conhecer outras alternativas de acessórios, bijuterias, joias… E isso amplia o gosto, as ideias, o repertório.

TV – Quais são os materiais preferidos das curitibanas quando se fala em joias?
SD – Pérolas. Assim como eu, percebo que elas adoram pérolas, que são versáteis e elegantes. Elas sabem que a pérola vai bem com tudo, até com jeans.

TV – E o seu material preferido?
SD – Como já citei, adoro pérolas, mas também o quartzo incolor. Sou apaixonada pelas pedras brasileiras e as uso muito no meu trabalho, mas percebo que, pessoalmente, sempre acabo escolhendo essas duas.

TV – De onde vem a inspiração para seu trabalho?
SD – De muitos lugares, filmes, revistas, viagens. Mas sempre me inspiro em um tema. Uma coleção, por exemplo, foi inspirada nas ilhas Seychelles (África), para onde viajei. A inspiração veio do mar, das maravilhosas tartarugas endêmicas e da baunilha.

TV – E a próxima coleção?
SD – Vai ser inspirada no filme Malévola, estrelado pela Angelina Jolie. Vai ser algo meio gótico, com materiais como o ródio negro, num clima bem inverno.

TV – Onde é o “chapéu pensador” de Silvia Döring?
SD –
Meu quarto. Crio no meu aconchego, no meu canto, que adoro.  Normalmente sentada na cama.

TV – Se fosse definir em uma frase ou palavra o traço de suas criações, o que diria?
SD –
Uma identidade própria, minimalista e contemporânea.

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