Muita lenha para queimar
QUEM?
Ricardo Passos (guitarra, vocais, harmônica, piano), Felipe Amaral (bateria, percussão, vocais, escaleta, violão)
QUANDO?
Curitiba, 2011
COMO?
Felipe e Ricardo se conheceram na adolescência, estudando em uma mesma turma de Ensino Médio. A parceria foi tão imediata que hoje, uma década e meia, os dois continuam juntos, seja tocando no mesmo palco ou ainda dividindo o mesmo apartamento. Em outubro de 2011, resolveram montar uma banda. Os Lenhadores da Antártida começaram em trio, chegou a quarteto, mas agora, três anos depois, estabiliza-se na dupla de fundadores. “Claro que para reproduzir isso ao vivo, só nós dois, fica um pouco complicado. Volta e meia recorremos a outros músicos. Mas, no que se refere à tomada de decisões, este é o formato ideal”, atesta o baterista Felipe.
POR QUÊ?
Felipe e Ricardo são fãs assumidos da tendência indie-folk que há alguns anos toma conta do cenário pop, tanto no mercado britânico quanto nos Estados Unidos. Este novo folk também anda dominando o gosto dos ouvintes brasileiros (basta ver as escalações dos últimos grandes festivais) e chegou com força no circuito curitibano de música autoral (com a já extinta banda Rosie & Me). Mumford And Sons, Lumineers, Imagine Dragons, Noah & The Whale e Laura Marling são alguns dos artistas citados como referências. Então, naturalmente, os Lenhadores da Antártida vêm incorporando essa influência no background rock’n’roll, com distorções e audições de bandas muito mais pesadas, como o Metallica, por exemplo. “No ao vivo, as canções que puxam mais para o lado do folk vêm conquistando mais o público. As pessoas se animam mais, dançam, ficando batendo o pé junto.” Felipe ainda dá a certeza de que o folk vai aparecer de forma mais proeminente no álbum de estreia, que terá dez faixas e está previsto para ser lançado no ano que vem. As músicas já estão gravadas, mixadas e masterizadas. Falta apenas a prensagem. “Queremos ter as edições físicas, não somente colocar na internet para download. Por isso ainda estamos segurando um pouco mais para soltá-lo.”
HEIN?
O batismo da banda tem uma origem curiosa. Durante a adolescência, quase sempre em torno do aniversário do baterista, no final do mês de maio, Felipe, Ricardo e alguns amigos costumavam se refugiar anualmente em um sítio da família do guitarrista, no município de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. “Essa época fazia muito frio, do tipo que só se vê branco lá fora da janela. E na casa tinha um fogo à lenha que a gente usava bastante. Então vivíamos cortando madeira para isso. Daí o apelido de Lenhadores da Antártida.”
ONDE?
lenhadoresdaantartida.com.br
facebook.com/lenhadoresdaantartida