Itaércio Rocha
por Juliana Reis
TOP VIEW – Qual a primeira impressão que você – um maranhense, multiartista e amante da batucada – teve ao pisar em terras curitibanas?
Itaércio Rocha: Que temperatura gostosa! (risos) Me apaixonei de cara. Aliás, já cheguei aqui apaixonado!
TV – O curitibano é mesmo frio, como dizem por aí?
IR – O curitibano é o curitibano, diferente e igual ao resto do mundo – como, aliás, todo mundo.
TV – Você é especialista em cultura popular. Como define o panorama cultural da cidade?
IR – É maravilhoso! Tem uma classe artística fantástica e batalhadora!
TV – O Carnaval curitibano nunca mais foi o mesmo depois de Garibaldis e Sacis. Na sua opinião, por que será que o curitibano resiste tanto em se jogar no carnaval e se divertir?
IR – Na verdade, o curitibano mergulhou de cabeça nessa experiência. O Garibaldis só tem 16 anos e já existem outras experiências sendo lançadas!
TV – O que você acha dos “carnavais alternativos” que rolam por aqui, como psycho carnival e a zombie walk?
IR – Além desses, temos ainda o povo do botão (Excola do Botão), que é muito mais tradicional e existe há muito mais tempo que todos nós! Nós, os alternativos, somos todos muito divertidos!
TV – Uma frase ou palavra para, finalmente, definir o tempo de Carnaval de Curitiba?
IR – Em permanente construção!!!
TV – Onde você vai em Curitiba quando quer se divertir?
IR – Vou para as ruas, praças, espaços culturais e ensaios das escolas de samba.
TV – Qual seu lugar preferido na cidade?
IR – As ruas!
TV – Onde leva seus amigos (de fora) quando eles visitam Curitiba?
IR – Para as ruas e parques.
TV – Uma saudade que tem da terra natal.
IR – Sempre arranjo um jeito de matar as saudades das brincadeiras populares nos festejos juninos de lá!