TOPVIEW

O final de Game of Thrones não será mais o mesmo

A tecnologia já mudou a forma como consumimos séries de TV. Podemos escolher onde, como e quando vamos assistir ao tão aguardado episódio final

Game of Thrones é um fenômeno que não pode ser contido. Em um artigo de Duncan Potter, vice-presidente sênior de Marketing da ARRIS, empresa de entretenimento e tecnologia, é abordada a diferença entre como os telespectadores assistiram à primeira temporada de Game of Thrones e como eles vão ver o último episódio da sétima temporada.

Hoje, a experiência em assistir aos episódios mudou para atrair, cada vez mais, novos fãs. Exemplo disso é que apenas 2,2 milhões de pessoas assistiram ao primeiro episódio de Got, enquanto 26 milhões de espectadores acompanharam as primeiras cenas da sétima temporada. Você pode perceber que a forma como você lidou com o fim de Ned Stark na primeira fase, é bem diferente de como reagiu ao Casamento Vermelho. E, com tantas mudanças tecnológicas, podemos garantir que você vai viver uma outra experiência quando descobrir quem vai conquistar o Trono de Ferro.

Um dos principais motivos é que, agora, podemos escolher onde, como e quando vamos assistir aos episódios.

A evolução de Game of Thrones

Em 2011, quando a série começou, a única opção era acompanhar às 22h de um domingo à noite. Se um fã perdesse o horário, teria que esperar pela reprise. No mesmo ano, eles tinham como opção acompanhar e comentar os episódios nas redes sociais. Em 2012, durante a segunda temporada, a série passou a exibida, também, através de serviços de streaming. A necessidade de ver imediatamente trouxe um impacto negativo: a pirataria. Ela cresceu na Austrália, já que eles precisavam esperar cerca de 24 horas pela transmissão do episódio.

Na quarta temporada, as revoluções tecnológicas se mostraram ainda mais presentes, com o conhecimento de experiências de realidade virtual. Assim, mais do que nunca, os telespectadores não eram mais passivos.

Todos estes avanços da tecnologia ajudaram a fortalecer o conceito de antecipação. Isto é, não importa mais o que acontecerá durante o episódio, mas, sim, como vamos vivenciar isso. A série queridinha Game of Thrones passou, sobreviveu e soube se adaptar a todas as mudanças da tecnologia. Prestes a exibir o último episódio da sétima temporada, que terá 81 minutos (quase um longa-metragem), surge a pergunta: será que episódios mais curtos não proporcionariam uma experiência mais efetiva?

Realidade virtual, realidade aumentada, ultradefinição e 4K: tudo isso ainda não nos diz qual personagem vai ter um final sangrento, mas mostra que Game of Thrones soube como evoluir e criar um equilíbrio entre o que queremos e o que a tecnologia permite.

 

Deixe um comentário