A construção da saúde: uma obra que exige equilíbrio
Fundação, vigas, paredes, telhado… quando o assunto é construção há um roteiro a ser seguido, uma ordem de execução. Mas, quando o assunto é construir um corpo saudável, existe um roteiro?
Somos seres únicos, particulares nas nossas diferenças, não existindo uma receita que funcione para todos.
Um corpo saudável vai além da aparência física, da estética, ou padrões de beleza: trata-se de um conceito amplo e complexo, está naquilo que não se vê, nas nossas células.
A construção de um corpo saudável tem seus pilares:
• Alimentação: é a base de tudo. Através dos alimentos nosso corpo tem contato com substâncias benéficas ou nocivas, a depender das nossas escolhas. Ter uma alimentação baseada em legumes, verduras, frutas, proteínas e gordura boa é indispensável na busca por saúde. Evitar o consumo de industrializados, açúcar refinado, refrigerantes, álcool, entre outros, reduz a entrada de substâncias potencialmente inflamatórias no corpo.
• Atividades físicas: nosso corpo precisa de movimento, de estímulo aos músculos, de produção de endorfina. As modificações no metabolismo que a atividade física promove têm impacto positivo na regulação de hormônios e na imunidade, por exemplo – seu efeito também se dá nas células.
• Sono e controle do estresse: má qualidade do sono, assim como estresse psicológico, gera respostas inflamatórias sucessivas, impactando no surgimento de doenças, desregulações hormonais, ganho de peso etc.. Por isso, é importante ter uma rotina antes de dormir para desconectar, buscando métodos de relaxamento para a sua mente, suas células vão agradecer.
• Nutrição celular: este é um pilar abordado pela Nutrologia. Envelhecer é um fato, não temos como fugir. Mas, envelhecer com saúde é uma escolha. Equilibrar a balança entre dano e reparo celular é o desafio da Nutrologia, avaliando individualmente a necessidade de nutrientes em busca desse equilíbrio.
Enfim, um corpo saudável é um processo constante de busca, não pela perfeição física, mas, sim, pela plenitude do que não se vê. – um olhar global às rotinas, aos hábitos, ao estilo de vida, às nossas células.
*Matéria originalmente publicada na edição #254 da revista TOPVIEW.