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O luxo repensado

Grandiosas ou não , as práticas que realmente importam passaram a traduzir o luxo em poucos meses

Talvez a palavra mais usada em 2020 seja: “ressignificar”. 2020 foi um ano de ressignificar gostos, conceitos, comportamentos e, principalmente, a maneira como consumimos produtos e experiências. E quem dita o consumo teve de dançar a mesma música. Afinal, estivemos e estaremos no mesmo barco.

Grandes marcas do mercado de luxo tiveram que trabalhar em um novo posicionamento por meio de ações para auxiliar no combate à pandemia. Além de mudarem a maneira de se comunicar, estruturaram suas fábricas para a produção de itens fundamentais nesse combate.

“Na última semana de outubro, passei alguns dias no Belmond Hotel das Cataratas e pude notar como o luxo sempre foi – e provavelmente ainda será – ressignificado no decorrer do tempo.”

Grandes grifes realizaram alterações quase imediatas em suas produções para que fossem produzidos uniformes médicos e máscaras. As primeiras foram Gucci, Armani, Valentino, Prada, Salvatore Ferragamo e Fendi. E como as experiências que tínhamos como corriqueiras se tornaram tão especiais?

Na última semana de outubro, passei alguns dias no Belmond Hotel das Cataratas e pude notar como o luxo sempre foi – e provavelmente ainda será – ressignificado no decorrer do tempo. O contexto histórico e seus acontecimentos imprevisíveis estampam essas mudanças. Vivenciar experiências exclusivas, como a de poder abrir a janela e admirar uma das sete maravilhas naturais do mundo, tornaram-se ainda mais intensas – e o privilégio e a exclusividade hoje coabitam com a real percepção de valor após meses de confinamento.

Em tempos de pandemia, a saúde mental virou luxo!

*Coluna originalmente publicada na edição #243 da revista TOPVIEW.

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