Leônidas Filho, o dentista que segue os passos do pai ao se dedicar à estética dos dentes

Foi a habilidade de ser minucioso com as mãos, vista por familiares, que fez com que Leônidas Ribeiro dos Santos Filho decidisse seguir a carreira de odontologia, há quase 12 anos. Ele, que já era formado em administração, gostava de pintar telas e também suas pranchas de surfe. E, a partir do momento em que decidiu seguir a carreira do pai – que atuou como dentista por 55 anos – soube que a estética seria a sua área de atuação. Nesta entrevista, ele fala sobre sua escolha profissional, seus hobbies e como a odontologia estética pode melhorar a autoestima de pacientes.

Por que a área de estética?
Sempre admirei o belo e escolhi o ser humano para aplicar minhas habilidades manuais. A estética envolve um conhecimento muito grande – de cor, textura, análise do sorriso e um conjunto de fatores que vão resultar em um trabalho mais perfeito. Além disso, as pessoas e, mesmo as empresas, estão cada vez mais preocupadas com a beleza, por isso a escolha da odontologia estética. Mesmo sendo mestre em estética e especialista em prótese, há procedimentos em que ainda faço como meu pai fazia.

E como é o seu método de trabalho?
Em trabalhos de lentes de contato e facetas, seja de porcelana ou resina, faço um modelo de estudo e um planejamento digital. Depois, apresento a proposta e faço um “test drive” na boca do paciente, que é basicamente colocar as cópias das facetas que serão feitas. Assim, a pessoa passa a ter uma noção de como seus dentes e rosto ficariam. Esse teste dura cerca de dois dias e é importante para que o paciente mostre para a família e analise melhor o resultado. As facetas transformam o sorriso dando nova forma e beleza. O que importa é a felicidade e o ganho de autoestima que proporciono aos pacientes.

Então, a odontologia caminha muito para esse trabalho de autoestima?
A harmonização orofacial, na qual estou me especializando, vem complementar o trabalho que o dentista já fazia. Ao atuar na face com outros produtos, como a toxina botulínica, preenchedores e fios de sustentação, o profissional consegue realizar um trabalho mais completo para melhorar a autoestima do paciente. Assim, eu faço um sorriso bonito e também deixo o paciente com uma expressão mais jovem.

E de que forma as artes e as tecnologias ajudam a sua profissão?
Eu pintei por bastante tempo arte abstrata, para começar a aprender sobre cor, o que tem muita relação com o trabalho da odontologia estética. Também tenho como hobby a fotografia de paisagem e de pessoas. Fotografar é uma atividade que faz parte do meu dia a dia no consultório, isto me possibilita ter maior visibilidade dos detalhes, além de usá-la para os planejamentos digitais. Seria impossível trabalhar sem essa tecnologia.

Me conte um pouco sobre seus hobbies e projetos sociais.
Gosto de surfar, andar de bike, praticar agility com meus cachorros. Este ano, passei dez dias na Amazônia, atendendo comunidades ribeirinhas onde há muita carência na área odontológica. Pretendo assumir um projeto social de fazer próteses e implantes na região da selva amazônica.

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