Especial Home & Health: Os riscos das infecções respiratórias
Não é de hoje que as infecções respiratórias representam riscos para a saúde de crianças e adolescentes. Conforme o clima esfria, cresce o número de ocorrências desse tipo de doença e, com ele, a preocupação de que elas evoluam para quadros mais sérios, como a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Ainda que atinjam todas as faixas etárias, as infecções respiratórias são mais comuns em crianças e idosos, principalmente devido a fatores físicos e comportamentais. Para Mauro Toporovski, pediatra e professor de medicina da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, “a frequência desses quadros aumenta durante o outono e o inverno porque, em geral, as crianças permanecem muito juntas em ambientes fechados ao longo de várias horas, nas escolas”.
Portanto, diferenciar um vírus do outro é fundamental para que o especialista determine os medicamentos corretos para as crianças. É assim que se evita a evolução para a SRAG, que costuma ter sintomas muito claros, como febre súbita acompanhada de tosse ou de dor de garganta e dores de cabeça, musculares ou mesmo nas articulações.
De janeiro a março de 2021, quando realizado teste para diferenciação das infecções respiratórias em pacientes até 14 anos, percebeu-se que a SRAG foi causada pelo novo coronavírus em 65,7% dos casos, seguido do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) com 31% dos casos.
Segundo Toporovski, não é possível identificar a causa de uma infecção respiratória apenas com o exame clínico realizado por um pediatra, já que não há possibilidade de determinar se a infecção é viral ou bacteriana.
O médico reitera que os sintomas são parecidos e que, para fazer o diagnóstico correto e optar pelo melhor tratamento, uma investigação aprofundada é indispensável. Quando se trata de crianças, o teste laboratorial é ainda mais importante.
“É muito importante realizar a epidemiologia, investigando um possível histórico de contato com paciente suspeito ou com confirmação de Covid-19 e outras infecções respiratórias. Um dos métodos mais confiáveis para esse diagnóstico é o PCR, além de kits rápidos capazes de detectar a Influenza”, ressalta o pediatra.
Um dos métodos mais precisos para rastrear a presença do material genético do vírus no organismo é o método molecular. Há, inclusive, um teste molecular capaz de identificar até 24 agentes causadores de infecções respiratórias, tudo com uma pequena amostra fornecida pelo paciente.
Mauro Toporovski
Especialidade: Médico pediatra e professor de medicina da Santa Casa de Miosericórdia de São Paulo.
CRM SP:-31948
*Caderno especial publicado na edição #249 da revista TOPVIEW e apresentado pela Construtora Laguna.
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