Cuidado e zelo na infância: leia a entrevista com a responsável pela Organização da Sociedade Civil (OSC)
Com o objetivo de prestar serviços educacionais e suporte às necessidades básicas para crianças e adolescentes que se encontram em vulnerabilidade social, a Organização da Sociedade Civil (OSC) AMA I é responsável por garantir a qualidade de vida de mais de 150 pessoas, em atendimento integral. Conversei com Elenir Januária da Silva, responsável pela entidade, sobre as funções, atividades e atuais dificuldades da associação. Confira:
Como essas crianças e adolescentes chegam até vocês e até qual idade podem permanecer na OSC? permanecer na OSC?
Elas chegam por meio de cadastro, encaminhadas pelo CRAS e pela SME. A inscrição é feita pelo site e elas permanecem na OSC desde um ano até os 15 anos.
Quais são as atividades desenvolvidas no período em que elas passam na OSC?
As atividades desenvolvidas nas unidades de atendimento são pedagógicas, visando ao lúdico por meio de rotinas, passeios pedagógicos, oficinas, reforço escolar e projetos institucionais.
Qual é a maior dificuldade que a OSC possui hoje em dia?
A maior dificuldade é captar recursos para a manutenção dos projetos da OSC. Além disso, faltam recursos humanos, como funcionários e colaboradores, bem como a manutenção dos serviços de convivência com o contraturno, o grupo de idosos e o clube de mães. Com pandemia, o trabalho da OSC está sendo feito via home office e também com entrega de kits pedagógicos e acolhimento das famílias mensalmente. Continuamos com o atendimento na OSC de familiares carentes.
Qual é o retorno de pessoas que já passaram pela OSC?
Muitas famílias que atendemos se encontram em situação de pobreza, desempregadas, acamadas e vivendo na rua, em situações de extrema vulnerabilidade, cuja melhoria da qualidade de vida vem por meio de programas sociais e preventivos. Nosso intuito futuro é cada vez mais adquirir o fortalecimento com nossas parcerias e nossos colaboradores, a fim de que nosso trabalho social possa sempre ajudar a manter a qualidade para as pessoas que realmente necessitam de nosso trabalho comunitário em suas vidas.
*Conteúdo originalmente publicado na edição #251 da revista TOPVIEW.