SELF CARE: 7 dicas para administrar a ansiedade na quarentena
Mesmo que ainda não obrigatória, a quarentena e afastamento social tem aumentado no país e estima-se que nos próximos dias, cresça de forma relevante. E com o isolamento, existe a possibilidade das pessoas, inclusive com mais idade desenvolverem doenças psicológicas, como excesso de ansiedade e a depressão.
E qual seria a melhor alternativa para não “pirar” dentro de casa? De acordo com a psicanalista Eloah Mestieri, especialista no bem-estar do idoso, existem algumas dicas que, se praticadas com certa rotina em horários alternados, contribuirão para que o período de quarentena seja menos estressante. Veja abaixo:
Banho de sol
Em momentos de quarentena, quem está em casa acaba deixando de tomar um pouco de sol, o que pode ser prejudicial à imunidade. “O sol é a principal fonte de vitamina D para o nosso corpo. Ao tomarmos pelo menos 15 minutos de banho de sol, aumentaremos nossa imunidade, diminuímos o risco de depressão e melhorarmos a qualidade de nosso sono”, pontua Eloah.
Crie novos hábitos
Exercícios online gratuitos também podem ser feitos dentro de casa. “Isso nos ajudará a diminuir o estresse, diminuindo a endorfina e aumentando a qualidade de vida”, aconselha a especialista.
Não se desconecte das pessoas
Em tempos de isolamento e de pouco contato físico com amigos e parentes, usar o telefone ao invés das redes sociais é uma opção. “Dê um telefonema para um amigo que não conversa há algum tempo ou que tenha gostos em comum, fale de outros assuntos que não seja o coronavírus. Falar pelo telefone traz uma sensação maior de conexão com o próximo, e isso conforta nos tempos que vivemos”, explica Eloah.
Aprenda a lidar com a solidão
É normal que a gente queira sair e ver pessoas, marcar aquele encontro de semana com os amigos, mas, em tempos como o de hoje, precisamos aprender a lidar com nossa própria companhia. “O mundo vai sair diferente dessa pandemia. É importante e necessário aprender a ficar sozinho. É uma habilidade que teremos que adquirir. Hoje há bastante material de meditação, por exemplo, que pode ser útil”, elucida a psicanalista.
Retome afazeres que nunca foram concluídos
Sabe aquela gaveta de documentos dos seu quarto que você não mexe há anos? Que tal organizá-la? “Deixar a nossa casa em ordem fará muito bem para o nosso cérebro, para nosso interior e para o astral como um todo. É importante manter o nosso ambiente ao redor o mais organizado e agradável possível. Agindo dessa forma, passar o período em quarentena será mais leve”, explica
Mantenha a vaidade em casa
Conforme mais tempo a pessoa fique dentro de casa, natural que cuidados com a aparência diminua. Para Eloah, continuar sendo vaidoso ajudará a tornar o período de isolamento mais saudável. “Não é necessário que estivesse indo para um casamento, mas sim que a pessoa esteja bem arrumada, com um roupa que fosse usar na rua, maquiagem e até mesmo usando perfume, pois quando ela se olhar no espelho, veja que não está com aspecto de doente, pois o objetivo principal desta quarentena é encontrar formas de não ficar doente”, explica.
De acordo com a especialista, é essencial que o “quarteto da felicidade” esteja em alta justamente por manter a pessoa blindada de doenças. “Manter a vaidade , com certeza vai ativar a endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina, pois eles são neurotransmissores importantíssimos para o nosso sistema imunológico”, diz Eloah
Desafie-se
Tenha um objetivo claro. Neste período de quarentena, entende-se que o tempo esteja sendo perdido, e na verdade é uma oportunidade para ampliar o conhecimento em algum hobbie, qualificação pessoal ou mesmo uma meta. “ O sentimento de perda de tempo, pode levar ao tédio e ao desalento, podendo desencadear ou aumentar o nível de ansiedade, depressão ou outras patologias”, afirma a psicanalista
Desenvolver uma nova habilidade, tocar um instrumento novo, falar um idioma desconhecido, fazer algum curso de qualificação profissional, são alguns exemplos a serem feitos. “A ideia é que ao fim da quarentena, a pessoa saia com a sensação de ter tido um ganho real por algo que ela fez por ela mesma. No fim, com a autoestima em alta, ela passa a se valorizar mais, podendo externar ao mundo suas novas aptidões”, conclui Eloah.