Artigo: cuidados e dicas no momento da escolha e compra de um imóvel
Comprar imóvel é o sonho de todo o brasileiro e a aquisição desse bem envolve um grande valor sentimental e por isso, deve-se tomar muito cuidado e senso crítico, negociando o valor e condições, principalmente se a unidade for nova.
Há sempre boas ofertas disponível, unidades remanescentes ou destratadas que voltam ao mercado com preços interessantes. Isso ocorre porque não interessa ao incorporador ficar com uma ou outra unidade de um empreendimento em estoque. Além da desvalorização de seu capital, há o custo de manutenção.
Também é preciso ler todas as cláusulas do contrato atentamente, inclusive sobre multas e penalidades por não cumprimento de obrigações financeira, além de observar qual o custo de ITBI e cartório, que hoje são de cerca de 5% do valor da compra.
Outro ponto que deve ser levado em consideração é o condomínio estimado. Afinal, trata-se de uma despesa crescente, mas que sempre deve estar adicionada ao orçamento. Hoje em dia, a maioria absoluta das pessoas quer saber o valor aproximado da cota condominial. Para esses mais detalhistas, há empresas especializadas neste segmento que podem, já no lançamento do empreendimento, apresentar uma avaliação segura e real de custo.
Às vezes, os futuros compradores não possuem o valor à vista e optam pelo financiamento para levantar o montante ao invés de ficar no aluguel. Para se ter uma ideia, ao concluir a negociação é preciso ter pelo menos 20% de sinal a ser pago no ato da compra e já assumir parcelas de financiamento. Neste sentido, é preciso avaliar bem a questão, pois aquela máxima que alugar um imóvel é jogar dinheiro fora, nem sempre é verdadeira.
Se você a família possui as contas em dia ou é minimamente organizada, poderá se manter ainda no contrato de locação, aplicando no mercado financeiro a diferença entre o valor da prestação do banco e o aluguel. Ao final de dez anos aproximadamente, chegará na quantidade necessária para a quitação, encurtado o prazo de dívida em 20 anos, pois a maioria dos financiamentos imobiliários é de 30.