SELF COMPORTAMENTO

Com essa plataforma curitibana você ensina o que sabe e aprende o que quer – de graça!

É principalmente neste conceito em que se baseia a Bliive, a primeira rede colaborativa de troca de tempo, criada em Curitiba

Você sabe falar inglês, mas queria aprender francês. Não seria ótimo encontrar pessoas dispostas a te ensinar um novo idioma sem cobrar nada? Pois é assim que funciona a Bliive, uma rede social que trabalha com o conceito de “banco de horas”. A plataforma criada por Lorrana Scarpioni, Roberto Pompeo, José Henrique Fernandes e Murilo Mafra utiliza como moeda de troca o tempo das pessoas e, por meio dessa ferramenta, é possível adquirir uma nova experiência e compartilhar seus conhecimentos e talentos com os outros.

Lorrana é baiana radicada em Curitiba e entrou para a lista dos dez brasileiros mais inovadores com menos de 35 anos, divulgada pela revista de inovação MIT Technology Review, do Massachusetts Institute of Technology. Como apenas 23 anos ela já concluiu a faculdade de Direito na Unicuritiba e de Relações Públicas na UFPR. Além da equipe em Curitiba, formada também pelos programadores Sergio Rodrigues e Alexandre Duarte, a Bliive está na Escócia, onde Ana Beatriz Fernandes atua nas relações internacionais.

Até o momento, já foram registradas 27.500 horas de trabalho, mil trocas foram realizadas e cerca de cinco mil estão para acontecer. Os membros do site também podem doar o seu tempo livre em ONGs cadastradas pela Bliive. Lorrana ressalta que o modelo de negócio não é apenas um espaço para compartilhamentos virtuais. “A rede se diferencia por encorajar as pessoas a ensinarem habilidades umas às outras”, pontua.

Funciona assim: um usuário se cadastra na plataforma e oferece, por exemplo, aula de guitarra por uma hora. Ele acumulará uma hora para ser trocada com outra pessoa, por outra atividade. Essa unidade de tempo é batizada de TimeMoney. Conheça mais em www.bliive.com.

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