Sua marca realmente entende as mulheres?
Em uma pesquisa de imersão que rendeu 120 horas de conversas com mulheres de diversas faixas de renda, idades e profissões, investigamos seus anseios, problemas e conquistas. O objetivo central da pesquisa era entender “o que as mulheres querem” em pleno século 21 e buscar direcionamentos para as marcas que se relacionam com elas.
Para nossa surpresa, o panorama resultante da investigação revelou mais pontos em comum do que divergências.
Mulheres que querem mais
Nossa pesquisa encontrou mulheres que exercem diversos papéis e atividades, quase sempre convictas e orgulhosas do que fazem. Mas, muito além disso, encontrou pessoas que buscam mais conhecimento, experiências e um propósito de vida. Elas demonstraram ter vontade e desejo de realização incríveis, mesmo com falta de tempo.
Mulheres traçam seu próprio destino
Muito além dos bens materiais, o que as mulheres buscam é uma realização pessoal, íntima, original. Não importa o estilo de vida ou o tipo de família que tenham: elas se mostraram seguras na busca por um caminho para serem felizes – do seu jeito.
Mulheres querem liberdade e reconhecimento
Mesmo seguras de si, elas reclamam por maior liberdade de expressão e menos julgamento. Entendem que ainda são vítimas de uma imagem idealizada de “mulher”. Reclamam que existe uma pressão social para que estejam dentro de velhos padrões que não fazem mais sentido em suas vidas.
Para as marcas e negócios, o recado é certeiro
Elas não querem ser tratadas a partir de estereótipos e clichês. Querem ser respeitadas na sua individualidade. Nenhuma mulher é igual à outra. Não aceitam ser vistas como parte de um todo cor-de-rosa. Elas têm diversas cores e tons e as marcas precisam enxergar isso. Mensagens melosas e brindes como nécessaires e batons fazem parte de um diálogo que fala com mulheres do passado. Isso tudo corta o relacionamento que poderia ser estabelecido entre a marca e a consumidora. Pode ser mais difícil, mas só vai vencer esse jogo quem parar para ter uma conversa genuína com essa nova mulher.
Nesse sentido, o trabalho estratégico de branding pode ser um grande aliado. Por meio de pesquisas de imersão, é possível conhecer mais profundamente segmentos específicos ou novos consumidores. E, assim, alcançar o objetivo final: alinhar correta e eficazmente as ações da marca.
(A pesquisa tem um conteúdo extenso que não poderia ser exibido aqui na íntegra. Se você tem interesse em conhecê-la melhor, em breve ela estará disponível no site da consultoria).
Texto escrito por Valquíria Porto. Formada em administração de empresas na UFSC, com especialização em branding pela ESPM e em planejamento de comunicação pela MiamiAdSchool, Valquíria Ptrabalhou nas maiores agências de planejamento e comunicação em São Paulo, Florianópolis e Curitiba. É co-fundadora de duas consultorias de branding e, hoje, atua como CEO da Porto Branding, somando 15 anos de trabalho estratégico, com branding e pesquisa.