PODER POLíTICA & ECONOMIA

Mercado brasileiro focado em wellness é avaliado em R$ 400 bilhões, revela pesquisa

No último dia 26 de Outubro, a AG7 lançou oficialmente um estudo inédito realizado em parceria com a Global Wellness Institute (GWI). Intitulado de “A Economia Global do Bem-Estar AG7: Brasil”, a pesquisa revela que o Brasil possui uma economia wellness avaliada em R$400 bilhões, figurando entre os 11 mercados mais relevantes do segmento no mundo.

O estudo do GWI revela detalhadamente como o Brasil está imerso nos segmentos de bem-estar e traz uma série de produtos e serviços com esse viés. Segundo o levantamento, o país registra uma economia em wellness avaliada em R$ 428 bilhões, destacando-se como líder na região da América Latina e Caribe – que movimenta ao todo R$ 1,2 trilhões -, e o décimo-primeiro colocado no mundo, atrás de nações como Austrália, por exemplo, que movimenta R$ 438 bilhões. 

LEIA TAMBÉM: Criar para transformar

“Há uma enorme versatilidade no ecossistema de wellness no Brasil, um país que exporta referências de saúde, beleza e bem-estar. Para as empresas, números como esses mostram como e onde investir melhor no país, estimulando uma cadeia produtiva sustentável, perene e com impacto na qualidade de vida da população”, diz a Andressa Gulin, médica e vice-presidente da AG7.

Wellness Real Estate

O entendimento do que o papel que nossas casas representam na saúde física e mental fez com que o mercado imobiliário focasse em bem-estar. Globalmente, o segmento cresceu de R$ 770 bilhões em 2017 para R$ 1,1 trilhões em 2019, chegando a R$ 1,4 trilhões em 2020 (um aumento de 22% ao ano).

“Passamos em média 90% do nosso tempo dentro de espaços construídos, com grande impacto na saúde e no bem-estar de moradores e trabalhadores. O conceito de wellness real estate vem destacar a importância que os imóveis incorporam de forma intencional elementos que incentivam hábitos de vida saudáveis em seus projetos, materiais, construções, assim como nas suas comodidades, serviços e programações”, aponta Gulin

Na prática, a aplicação desses princípios determina que um projeto residencial atrelado ao wellness building traga elementos destinados a respeitar todos os pilares do bem-estar. Com isso, os residentes podem esperar estruturas desenvolvidas para melhorar sua rotina e contribuir na tomada de micro decisões saudáveis, criando rituais de desconexão e alívio do stress.

AGE360, wellness building da construtora AG7 (Foto: Divulgação)
AGE360, wellness building da construtora AG7 (Foto: Divulgação)

Devido a essa lógica inovadora, o wellness real estate promete continuar crescendo e deve duplicar de tamanho entre 2020 a 2025, chegando a R$ 3 trilhões. No Brasil, o mercado também mostrou a que veio nos últimos anos e cresceu entre 2019 e 2020, passando de R$ 220 milhões para R$ 254 milhões, ou seja, 15,2% de aumento.

“Cada vez mais os brasileiros procuram alternativas saudáveis de estilo de vida, não só na alimentação, na atividade física e nos procedimentos e produtos de beleza, como também no seu modo de viver em moradia, imprescindível hoje para o bem-estar e a saúde física e mental. Por isso, a expectativa do setor no país é de ter um crescimento exponencial nos próximos anos”, reforça a médica e vice-presidente da AG7. 

Mercado de Wellness no Mundo

Em relação aos dados de wellness no mundo, os números não são menos impressionantes. Segundo o estudo, a economia global de wellness, que engloba diversos segmentos que propiciam aos consumidores incorporarem atividades de bem-estar aos seus estilos de vida, movimentou 22,8 trilhões de reais em 2020 e deve chegar a R$ 36 trilhões até 2025, crescendo em uma velocidade de 10% ao ano.

O mercado de cuidados pessoais e beleza é hoje o mais representativo no planeta, chegando a R$ 5,1 trilhões, seguido de alimentação saudável e emagrecimento, com R$ 4,9 trilhões, e atividade física, com R$ 3,8 trilhões. Já o mercado global de real estate movimenta R$ 1,4 trilhões. 

Deixe um comentário