PODER PERSONALIDADES

Papo Final com Denise Remor, empresária da Cia Magnetron

A escritora paranaense, autora de livros infantis, fala sobre seu estilo de vida e os avanços e retrocessos da sociedade brasileira

Uma lembrança de infância?
Banho de rio na cidade onde moravam meus avós, Marcelino Ramos (RS).

Quem a inspira atualmente?
Sérgio Moro. Ele está nos ajudando a tomar consciência das deficiências morais da nossa sociedade. E, quando tomamos consciência, temos a oportunidade de mudar.

Uma habilidade sua pouco conhecida?
Cozinhar. Gosto e cozinho bem.

E outra curiosidade sobre você?
Acordo muito cedo. Gosto desse horário para escrever.

Restaurante favorito?
Nômade, em Curitiba.

Destino de viagem?
O último foi Miami e o próximo é Portugal.

Filme que mais o empolgou recentemente e série que não consegue parar de ver?
Não sou muito fã de série, porque parece novela. Assisti a The Crown e Narcos. Um filme que me marcou foi The Post: muita determinação e força na história de Katharine Graham e Ben Bradlee.

Último mimo que se concedeu?
Um porta canetas lindo. Como gosto de escrever, papel e caneta é algo lúdico no meu mundo.

Se o dia tivesse 27 horas, como usaria essas três horas extras?
Lendo e escrevendo.

O que está fazendo para cuidar da saúde?
Boa alimentação, exercícios e meditação para a alma.

Uma mudança importante na sua personalidade no último ano?
Ando mais pragmática e mais direta. Deve ser a idade.

E, se não fosse você, quem gostaria de ser?
Ninguém mais. Sou mais eu!

Um item de moda que diferencia ou define seu estilo?
Sapatos diferenciados.

Última descoberta gastronômica?
Comida é uma alquimia, então as misturas são surpreendentes. Mesmo as mais corriqueiras quando bem misturadas. Comi uma lula maravilhosa e com um sabor surpreendente no restaurante Tatuíra [em Bombinhas, SC].

Um hábito que gostaria de mudar?
Ser perfeccionista. Gostaria de ser mais light comigo.

Consome como ar?
Livros! Esse é o meu vício. Eles sempre me levam a viajar e a conhecer personagens diferentes sem precisar sair do lugar. Muitas vezes, quando termino de ler um livro, sinto falta daquele(s) amigo(s) com quem convivi.

Sonho de consumo?
Sei lá. Acho que ter uma boa morte.

O que mais a marcou em 2017?
A continuidade da Operação Lava Jato. A certeza de que ela veio para ficar e começar a mudar o país.

E o que espera de 2018?
A renovação do Congresso. Apesar de não crer, porque os congressistas são o espelho da sociedade. A mudança virá gradualmente, mas virá, não tenho dúvida.

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