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OPORTUNIDADE! Financiamento torna aquisição de imóveis de leilão mais atrativa

Com a alta expressiva dos aluguéis, a busca pela casa própria se tornou ainda mais corriqueira. Por isso, quem procura um imóvel para comprar, provavelmente já se deparou com as notícias de leilões imobiliários. Esses pregões, conduzidos por empresas especializadas, hoje acontecem online e trazem uma excelente oportunidade, não somente para quem quer investir, mas também para quem quer morar: as instituições financeiras oferecem aos compradores a opção de parcelamento, descontos para pagamento à vista ou ainda financiamento imobiliário, dentro das regras do Sistema Financeiro de Habitação (SFH).

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Como em qualquer crédito imobiliário, é importante avaliar os riscos e as vantagens. Claudia Frazão, leiloeira na Frazão Leilões, explica que é essencial uma leitura atenta do edital para conhecer as regras do leilão, bem como do financiamento, e, ainda, se há outros débitos que possam recair sob o imóvel, entre outros. “Também é necessário simular as condições, como valor mínimo de entrada, número máximo de parcelas, e qual o sistema de correção e amortização que o Banco está oferecendo, por exemplo, se é pela tabela Price ou sistema SAC”, detalhou.

Por conta das facilidades de pagamento, além dos preços abaixo do mercado, a procura por imóveis de leilão por pessoas que buscam moradia e não somente investimentos tem aumentado nos últimos anos, como alternativa para sair do aluguel. “Ter a opção de financiamento deixa ainda mais atrativo. Em geral, todo o trâmite para comprar imóveis leiloados hoje em dia é muito rápido, simples e digital”, explica a especialista.

Modalidades de financiamento

As modalidades de financiamento adotadas a cada leilão podem variar bastante e também do momento econômico do país. Alguns bancos, por exemplo, oferecerem imóveis com possibilidade de financiamento no sistema SAC e parcelamento em até 420 meses.

Em geral, a instituição financeira vai condicionar o financiamento a uma entrada à vista de no mínimo 20% do valor da arrematação – a mesma regra usada, hoje, para imóveis usados, e também é possível o uso do FGTS no sistema SAC (Sistema de Amortização Constante). O valor vai caindo com o tempo, pois há uma diminuição progressiva dos juros.

Existem casos, também, em que a instituição financeira vai optar por oferecer somente a opção de parcelamentos na Tabela Price, com prazos mais enxutos, e parcelas corrigidas por índices financeiros como o IPCA. 

Mas mesmo que neste momento, as taxas de juros elevadas possam, em um primeiro momento, desestimular o consumidor a fazer qualquer financiamento. Claudia lembra que o valor inferior para a arrematação do imóvel acaba compensando. “Os preços praticados nesses pregões podem ser até 70% abaixo do mercado, sendo viável o financiamento mesmo em períodos de taxas altas”, afirma a leiloeira.

Outra dica importante apontada por Claudia é já ter o crédito pré-aprovado antes do leilão, assim o comprador já pode ter uma ideia do seu poder de compra e planejar o lance. “Simular o crédito no próprio banco que está leiloando o imóvel possibilita uma chance maior de aprovação ao interessado após a arrematação”, finaliza.

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