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“Microinspiradores”: siga quem engaja e faz a diferença

Esse perfil de profissional é o que irá transformar a realidade dos colegas e, quem sabe, de toda a empresa

Pesquisas apontam que, em 2020, o consumo de internet e redes sociais aumentou mais de 77% – principalmente nas classes A, B e C. Além disso, os conteúdos consumidos online estão cada vez mais diversos, assim como os perfis das pessoas que seguimos. Por esse motivo, cada vez mais, os chamados influenciadores ou microinfluenciadores têm um grande poder de nos persuadir, tanto em termos de comportamento como de consumo. Se traçarmos um paralelo, nas empresas não é muito diferente. Eu gosto de dizer que, dentro de cada companhia, temos “microinspiradores”, que são aqueles que exercem uma poderosa influência positiva sobre o time. E são esses que devemos seguir, curtir e compartilhar!

Aqui no Brasil, isso tem uma força impressionante, pois as pessoas são muito mais relacionais – ou seja, movidas pela emoção e pelas conexões interpessoais. Quando morei aqui pela primeira vez, nos anos 1980, uma das coisas que mais me encantaram foi o jeitinho brasileiro.

Para mim, isso tem uma conotação muito positiva, que é essa vantagem competitiva fantástica e essa forma como os brasileiros são capazes de inovar e transformar o impossível em realidade. Isso é algo que me influencia desde aquela época e que eu sempre tentei passar para os meus colaboradores, nos diversos países onde já trabalhei como gestor. No exterior, esse processo é árduo. Aqui é natural.

Abrir espaço para quem está comprometido e alinhado com os valores da companhia e disposto a fazer a diferença é o primeiro passo para que isso dê certo. E, caso, em meio a esse movimento, surjam os negativistas, devemos estar atentos para agir de forma rápida, a fim de responder e esclarecer os fatos. Afinal, quando oferecemos liberdade com responsabilidade, os resultados são extraordinários.

Basta compartilhar os desafios e, principalmente, identificar e seguir os “microinspiradores”. São eles que vão conduzir o processo de transformação cultural da empresa e engajar os talentos que podem fazer a diferença. Afinal, por mais tecnologia que tenhamos disponível, são as pessoas inspiradoras que são capazes de tornar uma marca relevante. E temos um jeitinho só nosso para fazer isso acontecer!

*Coluna originalmente publicada na edição #245 da revista TOPVIEW.

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