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Heloísa Garrett é sinônimo de liderança feminina

Para Heloísa Garrett, “não ter medo de arriscar” é um excelente conselho aos empreendedores

Minha estreia como embaixadora será marcada por personalidades inspiradoras. A primeira delas é sinônimo de determinação e liderança. Estou falando de Heloísa Garrett, a girl power fundadora e proprietária da agência The Way e da plataforma Conecta e a primeira mulher a assumir a presidência do LIDE Paraná.

Conte um pouco sobre a sua história de vida.
Fui a primeira pessoa da minha família a ter curso superior e a empreender. Trabalho desde os 12 anos e sempre vi no trabalho uma oportunidade de mudar minha realidade e a das pessoas que eu amo. Hoje, estar à frente de uma entidade como o LIDE é ter nas mãos uma ferramenta que proporciona construir um ambiente propício ao desenvolvimento de negócios e à geração de emprego em nosso Estado.

Como você concilia a administração da suas empresas, a presidência do LIDE e a vida
pessoal?
Hoje, acho que o bem mais precioso é o tempo! Minha semana é muito intensa, mas tento
sempre almoçar em casa para ficar com as crianças. Meu marido é meu sócio em algumas operações, então um almoço de trabalho acaba sendo um almoço romântico (na maioria
das vezes). Nos finais de semana, desligo o telefone, me desconecto do mundo e vivo para
minha casa, meus filhos e meu cachorro. E, no meio de tudo isso, sempre tem um espaço
para estar com os amigos.

Ainda existe muito machismo no meio dos negócios?
Com certeza, já passei e passo por situações delicadas. Mas o machismo velado, muitas vezes praticado pelas próprias mulheres, é o que mais me entristece. No entanto, vejo que as mulheres estão cada vez mais bem posicionadas e prontas para enfrentar essas situações e os homens entendendo que não estamos nos posicionando para competir, mas, sim, para ocupar um espaço que é legítimo, conquistado com mérito.

Quais são suas inspirações?
Me inspiro em valores. Sempre que tenho que tomar decisões, procuro entender o quanto aquela decisão vai impactar a outra parte e as consequências.

Um livro e um filme que a marcaram?
Semana passada vi A Esposa e gostei da reflexão. O último livro que li foi Nosso Reino, de Valter Hugo Mãe. Acho que as artes, em suas diferentes manifestações, são uma forma de expandir nossa criticidade.

*Matéria originalmente publicada na edição 230 da revista TOPVIEW.

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