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Aos 52 e pai pela primeira vez, Waldemar Niclevicz comemora 30 anos de carreira em ótima fase

Um dos responsáveis por popularizar o alpinismo no Brasil, o paranaense se prepara para retomar o projeto interrompido em 2018 por um grave acidente

Chego na cobertura do Mossunguê, em Curitiba, e sou recebida por um animado e sorridente Nicolau. Aos dois anos de idade, o primeiro filho do alpinista Waldemar Niclevicz corre em direção à porta e me cumprimenta com um olhar tímido, educado e gracioso. Ele vem acompanhado da mãe, Silvia, com quem Waldemar está casado há seis anos. “Tem sido maravilhoso, cada dia mais surpreendente”, diz o esportista sobre essa nova fase. Em um meio em que é comum não ter filhos, devido ao ritmo de vida, o primeiro brasileiro a escalar o Everest e a superar os Sete Cumes dispara: “Acho isso um pecado. Toda pessoa deveria ter pelo menos um filho para entender o que é ser pai, ser mãe, e o quão gratificante é isso”.

 
 
 
 
 
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Passando o Carnaval no Canadá, primeira experiência com o frio para o Nicolau! Estamos em Montreal, -7ºC, muita neve! Logo vou para as montanhas escalar um pouco! #Montreal #WaldemarNiclevicz #Niclevicz

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Sentamos no sofá da sala de estar – orquestrada por uma mistura de motivos indianos e estilo kitsch. Nas paredes, muitas fotografias feitas por ele em montanhas pelo mundo todo. Não há medalhas ou troféus. “As minhas medalhas são essas experiências, essas vivências que não são mensuráveis – eu não consigo pendurar na parede, mas estão dentro do meu coração, eu vivi e nunca ninguém vai viver por mim”, afirma. Ao meu lado, o paranaense, natural de Foz do Iguaçu, deixa um presente: sua autobiografia fotográfica publicada em 2014. “Pesado”, digo. “Trinta anos de escalada pesam”, comenta, em um meio sorriso.

Imponente nos seus quase dois metros de altura, o alpinista perdeu as contas de quantas montanhas já subiu nesses 30 anos de carreira. Entre as mais relevantes, foram pelo menos 250. Só o Marumbi, em Morretes, acredita ter subido quase mil vezes. Foi lá, aliás, a primeira experiência dele com esse esporte, aos 14 anos; onde conheceu a esposa e hoje “vive” com ela e Nicolau – “Ele já subiu o Rochedinho [pico 625 metros acima do nível do mar no complexo Marumbi] mais de 15 vezes”, conta o novo pai. Pela mochilinha, o bebê já viu neve, esteve nos Estados Unidos, Canadá, Itália, Suíça, Áustria…

Em julho de 2018, no entanto, um dos acidentes mais dramáticos da carreira de Waldemar o fez adiar o projeto Quatro Mil dos Alpes – a ideia era escalar em quatro meses as 82 montanhas dos Alpes Europeus com mais de quatro mil metros de altitude. Ao realizar uma travessia de várias montanhas na Suíça, sua perna esquerda afundou repentinamente na neve. O grampão da perna direita perfurou a panturrilha e o que parecia um acidente simples se agravou quando o ferimento infeccionou. Paralisou o projeto na 37ª montanha.

Agora, garante, está completamente recuperado e focado em retomá-lo – tem tudo para ser sua primeira expedição compartilhada instantaneamente pela internet. “Diferentemente do Himalaia, da Patagônia, onde é difícil a comunicação, estaremos no coração da Europa, posso falar com as pessoas, colocar novidades no Instagram.” Para isso, ele conta com o apoio da automobilística alemã Audi e deve ter uma equipe de alpinistas e cinegrafistas para filmar tudo e gerar bastante conteúdo. Na entrevista a seguir, Waldemar adianta detalhes da retomada desse projeto, faz um balanço dos seus 30 anos de carreira, analisa seu desempenho aos 52, fala sobre redes sociais, a popularização da escalada e revela até quando pretende seguir escalando.

Para saber mais: Run, darling, run! Os 4 melhores parques para correr em CWB

TOPVIEW: Como você está? Recuperado do acidente?
Waldemar Niclevicz: Estou bem, completamente recuperado, já voltei a treinar e estou focado nos Alpes, só esperando a definição da Audi, que é meu principal patrocinador, para comprar as passagens.

Quando deve retomar o Quatro Mil dos Alpes?
Em meados de junho até setembro. A Audi vai me emprestar o Audi Q8 e também vai dar um apoio financeiro. O carro já é importante pra gente ter mobilidade lá e um carro como esse, tão moderno, é fantástico. Essa parceria é muito legal. Estou feliz porque estou retomando uma coisa que tinha perdido há bastante tempo – estava há uns 8 anos sem patrocinador. Devido à crise, muitas empresas pararam de patrocinar.

“O que eu fiz é importante, mas mais importante são as montanhas que eu ainda quero e vou escalar. O que me motiva não é aquilo que eu já fiz, mas o que eu ainda vou fazer.”

Como você consegue manter financeiramente projetos como esse?
O patrocínio sempre foi responsável pela viabilização dos meus principais projetos. E as palestras também, para empresas. Mais uma vez, diminuíram muito ao longo dos anos. Eu fazia em média uma palestra por semana, que é o meu normal e está voltando agora. Mas já teve épocas em que eu fazia quatro, cinco palestras por semana. Era um outro momento do Brasil.

Ao superar os Sete Cumes, subir o K2 e se consagrar como o primeiro brasileiro a escalar o Everest, o paranaense chamou a atenção do mundo todo. Na foto, o alpinista em São Luiz do Purunã, Paraná. (Foto: Silvia Bonora)

Tem ideia de quantas palestras já fez? Sobre o que elas tratam?
Já fiz mais de mil palestras. Elas são tão importantes quanto o próprio patrocínio. Geralmente, faço uma analogia do que acontece nas montanhas e aqui [no solo]. Os escaladores e alpinistas não têm dinheiro, não têm renda substancial, são pessoas simples. Eu acabei tendo uma renda em razão das palestras – e é difícil você ter esse dom da comunicação, presença de palco… Encaro cada palestra como um grande desafio, nunca me sinto no automático. O patrocínio é importante não tanto para pagar minhas despesas, mas para pagar as despesas dos companheiros que vão comigo.

Quanto custa, em média, uma expedição assim?
Essa expedição orcei super pé no chão. Serão cinco pessoas e ela está orçada em € 100 mil para três meses. O Quatro Mil é um projeto de grande escopo, grande envergadura. A gente vai tentar fazer as escaladas que faltam e, se possível, repetir as que já foram feitas. Envolve uma equipe gigante, uma estrutura gigante, é um projeto que demanda muita dedicação não só durante, mas antes e depois para editar todo o material. A ideia é fazer uma série de 20 episódios para a TV. Acho que vamos relançar o Waldemar na mídia com um projeto super dinâmico que é o Quatro Mil. Talvez lançar um canal de YouTube que tenha um conteúdo interessante.

Investir em vídeos é um plano para 2019?
Quero trabalhar bastante com televisão e internet também, YouTube… Mas dá um trabalho danado. Estou estudando possibilidades, porque não adianta fazer um esforço absurdo para ter meia dúzia de likes. Tenho muito material que já filmei e poderia editar, postar, mas não vejo muito tempo para isso. Acontece que, como eu tenho uma boa demanda de palestras, eu acabo fazendo-as e ganhando meu dinheiro. Pra eu fazer esse trabalho com o YouTube, por exemplo, é um esforço enorme para, talvez, ter um retorno financeiro. Aí você faz uma palhaçada qualquer na internet e tem milhões de likes. Se eu tiver realmente um patrocinador que banque tudo isso é legal, um anunciante, aí é bacana, mas fazer por fazer… Faço tudo com muito pé no chão para não deixar de jeito nenhum de fazer o que eu mais gosto, que é escalar montanha.

“Diante da iminência de abandonar a escalada e ser só militar (…) achei que era o momento de sair e me dedicar ao alpinismo.” Na foto, Waldemar com tibetanas. (Foto: Abele Blanc)

Seu pai era militar. Você também seguiu essa carreira por um tempo. De que forma essa experiência impactou em quem você é hoje?
Eu sou uma pessoa extremamente disciplinada. Por causa da vida militar ou não, quem sabe, não posso afirmar isso. Meu pai saiu da roça para servir ao exército, era soldado, disciplinado e muito rigoroso com a gente. Fomos educados dessa forma. Seria por causa da vida militar ou da vida que o pai impôs a nós? A disciplina é importante para criar certos valores que vão influenciar a sua vida para sempre. Com 14 anos, eu saí de casa para estudar lá em Campinas, em uma escola preparatória do exército. Além de toda a doutrina militar, tinha que entrar em forma. Lógico que isso refletiu em mim. Além disso, a questão de estar longe da família, dos irmãos, dos amigos… Mas não fiquei traumatizado, não (risos).

Quando decidiu se dedicar totalmente ao alpinismo?
Fui militar dos 14 aos 21 anos e mesmo lá [em Campinas] eu já escalava. Todo fim de semana, eu ia para a montanha. Diante da iminência de abandonar a escalada e ser só militar – eu era da cavalaria e fatalmente ia servir em um esquadrão no meio do Rio Grande do Sul, onde a maior montanha é um cupinzeiro (risos) -, achei que era o momento de sair [da Academia Militar] e me dedicar ao alpinismo. Era final de 1986 [Waldemar tinha 20 anos]. Em 1988, subi o Aconcágua [a montanha mais alta fora da Ásia, na Argentina] e, aí sim, comecei a me dedicar integralmente a isso.

“Costuma-se dizer que o verdadeiro alpinista não é aquele que chega mais alto, mas aquele mais intensamente sente o que a montanha proporciona.”

Qual sua maior conquista nesses 30 anos?
O Everest foi importante, sem dúvida, mas a maior conquista para mim foi o K2 – e sempre será. Nós, alpinistas de alta montanha, consideramos a montanha mais difícil do mundo. Foi bastante forte a experiência que eu tive lá. Uma montanha que escalamos sem o uso de garrafas de oxigênio, onde eu tive um bivac [espécie de acampamento rudimentar sem barraca] a 8.400 metros de altura, dormi sozinho a – 30º C para poder retomar a escalada de manhã com segurança. Graças ao K2, acabei entrando no cenário mundial do alpinismo. [Subir] Os Sete Cumes [a maior montanha de cada um dos sete continentes] também foi marcante. Talvez aí tenha começado, na verdade [a fama]. E com o K2 “me consagrei”.

Você é bastante religioso. É preciso ter uma espiritualidade ou crença para aproveitar esse esporte, não?
É natural ter. Quase impossível não ter. Há pessoas que não têm uma religião e são excelentes montanhistas, mas geralmente o pessoal curte de uma forma espiritual ou transcendental a montanha sendo um alpinista, é natural. Cada amanhecer, cada pôr do sol, aquele momento em que você está há 10, 15 horas andando, pensando… É impossível não entrar em uma reflexão. De repente, você está andando e começa a chorar…

O que mantém sua resiliência, o que te motiva?
Tudo me motiva. Os meus projetos, o tempo que passa muito rápido (e eu tenho plena consciência). Eu brinco que ele escorre pelos dedos e não tem como segurar… Eu não gosto de deixar nenhum projeto inacabado. No livro você vai ver que há uns três ou quatro projetos importantes que ainda estão inacabados. Enfim, [o que me motiva] é terminar esses projetos, é fazer aquilo a que me propus e me proporcionar uma nova experiência, um lugar diferente, uma nova montanha. É um pouco natural de mim mesmo ser resiliente. Não sei o que é conformismo, não sou uma pessoa acomodada, não perco tempo com coisas que não acho que são importantes, não vejo TV, por exemplo, e não porque eu não gosto. Eu faço outras coisas, leio, escrevo, pesquiso. Como eu gosto de dizer, o que eu fiz é importante, mas mais importante são as montanhas que eu ainda quero e vou escalar. O que me motiva não é aquilo que eu já fiz, mas o que eu ainda vou fazer.

No Instagram, mais de seis mil pessoas te seguem. Você gosta de redes sociais?
Não sou um fanático pelas mídias sociais, mas tento estar presente pelas pessoas que estão me seguindo. Acho super legal quando a pessoa manda uma mensagem de incentivo, procuro dar um retorno. Mas o treinamento, o planejamento demandam muitas madrugadas tentando descobrir o acesso a uma montanha, como entra por um vale que nunca foi explorado… Ao invés de ver TV, eu fico vendo essas coisas. Não vejo a vida passar, eu vivo a vida realmente.

Hoje, é comum encontrar amantes de montanhas, de caminhadas. Como um dos principais responsáveis por popularizar o alpinismo no Brasil, você acredita que tem um mérito seu aí?
Talvez eu tenha ajudado a popularizar um pouco mais esse esporte, porque de fato aumentou muito o número de praticantes. Ontem mesmo não dava para entrar na academia [Via Ventura, nas Mercês]. Mas, principalmente, porque o ser humano está sentindo uma necessidade de voltar para a natureza. É natural, por causa da vida que a gente tem nas grandes cidades, a pessoa procurar uma válvula de escape para amenizar um pouco o estresse urbano.

“O ser humano está sentindo uma necessidade de voltar pra natureza. É natural, por causa da vida que a gente tem nas grandes cidades.” Na foto, o esportistas nas Cataratas do Iguaçu. (Foto: Zig Koch)

Quais os desafios de viver de esporte no Brasil?
Não é fácil viver de alpinismo no Brasil. Um esporte que não é popular… É difícil entender que o retorno de um projeto desses não vem rápido, em um evento de 90 minutos. Já trabalhei com pessoas que achei que seriam realmente muito boas, com agências especializadas em marketing esportivo, teve até agenciadores que acharam que iam dar certo, mas nunca deu, infelizmente. Eu tenho um sonho, um propósito na minha vida, e acredito muito no que eu faço – defendo isso até o último momento. As pessoas, às vezes, como não são elas que estão vivenciando isso, já dão desculpas e desistem. Eu nunca desisti desde o início da minha carreira. Tento viabilizar meus projetos via lei de incentivo, mas aprovar esse orçamento não é fácil. Tem que haver uma vontade política dentro da empresa de querer construir algo a longo prazo. Por isso, a maioria dos meus parceiros são estrangeiros. O brasileiro ainda não tem essa vivência absoluta de alpinismo profissional. Eles escalam muito bem, mas têm sua profissão, suas atividades. É um esporte amador – no bom sentido. Não podem ficar três meses lá, se ausentar por tanto tempo. Se houvesse um patrocínio, já seria bem mais tranquilo.

Aos 52 anos você aparenta excelente forma física. Como a idade foi influenciando ou mudando sua atuação na escalada, para o bem ou para o mal?
Até agora, não perdi desempenho, muito pelo contrário. Meu trabalho envolve muita resistência física e muscular. Subo e desço o Marumbi pelo menos uma vez por semana, enquanto “as pessoas” sobem com muita dificuldade, com muito cansaço, porque são mil metros de desnível, é úmido, é quente, tem barro, tem cobra (risos). Tenho que estar em forma para não ter problemas em não conseguir atingir o objetivo a que me propus. Além dessa parte física e esportiva, tem a cultural, histórica. No caso dos Alpes [europeus], foi ali que começou o alpinismo como esporte em 1786. Então, em cada momento da escalada há história, um personagem, você está vivendo aquilo que viu em filmes, leu em livros. Eu reconheço o esforço desses pioneiros em criar técnicas e equipamentos, tudo isso me motiva. Geralmente, o atleta vive um sonho que outras pessoas já viveram ou estão vivendo. Eles tinham essa questão dos valores – companheirismo, contemplação – bem alinhados e, para nós, é tão importante quanto foi pra eles. Costuma-se dizer que o verdadeiro alpinista não é aquele que chega mais alto, mas aquele mais intensamente sente o que a montanha proporciona.

Waldemar treina diariamente: escala em casa, onde tem um “murinho”, e na academia Via Ventura; corre no Barigui; nada na academia Gustavo Borges e é adepto da meditação. Na foto, durante a escalada do El Capitan. (Foto: Dalio Zipin)

Quais são seus conselhos para quem deseja começar a escalar?
O Marumbi foi minha primeira grande montanha. Eu tinha 14 anos quando a vi pela primeira vez e 16 quando subi. Continua sendo uma montanha muito respeitada, muito difícil e não recomendo a pessoas que nunca fizeram nada a começar por lá. Mil metros de desnível é puxado para quem não está acostumado. Vá para o Anhangava antes [morro localizado na Serra da Baitaca, em Quatro Barras], faça uma caminhada. Como qualquer esporte, tem que começar aos poucos. O Marumbi tem vias de escalada de médio a alto grau de dificuldade. Exige do escalador um bom nível técnico. É uma bela de uma escola. A gente fala que você pode treinar lá para escalar qualquer montanha no mundo porque você trabalha a parte aeróbica, muscular,  técnica e psicológica – que é muito exigente -, tem as jararacas, o mato, a vegetação, é muito frequente no verão ter trechos molhados, escorregadios, exige bastante destreza. A montanha modela o perfil do alpinista.

Pretende escalar até quando?
Até o resto da minha vida. Eu sempre lembro de um amigo meu, o Carlos Sória, um espanhol com quem tive a honra de escalar algumas vezes. Um alpinista reconhecido mundialmente por tentar subir as 14 montanhas mais altas do mundo. Eu já fiz sete, ele fez 13, só falta uma, a Dhaulagiri [no Nepal]. Ele já foi 11 vezes para essa montanha, oito mil metros. E agora, em fevereiro, fez 80 anos. Eu estou com apenas 52. Tenho muita montanha para escalar. Até os 60 anos, Carlos era estofador e escalava muito, mas depois que se aposentou e se dedicou só ao alpinismo, escalou muito mesmo. Eu quero escalar muito mesmo até os 60, não vou deixar para depois o que eu posso fazer agora.

“O que me motiva não é aquilo que eu já fiz, mas o que eu ainda vou fazer.” No alto Huayna Picchu, em Machu Picchu, Peru, em 1990. (Foto: Arquivo Pessoal)

Você lembra o que sentiu quando subiu o Marumbi pela primeira vez?
Lembro, porque na verdade, eu nunca me esqueço. É difícil descrever para as pessoas que não tiveram esse mesmo tipo de experiência o quanto é gratificante chegar no alto de uma montanha para quem gosta, pela experiência que ela nos proporciona. O próprio esforço físico é uma coisa bastante psicológica também. São sensações difíceis de explicar para as pessoas, o quanto isso vale a pena, fortalece interiormente, acredita naquilo que você faz, te dá motivação para ir em busca de algo mais difícil. O esporte é importante para você acreditar que é capaz ou que você pode desenvolver essa capacidade.

E depois do Quatro Mil dos Alpes?
Já estamos apontando o próximo projeto, que é voltar para os Andes [o projeto Mundo Andino]. Vai depender muito do que acontecer… Quero ficar um ano na estrada, na América do Sul. E tem o Nicolau (risos).

 
 
 
 
 
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Crianças, que essa alegria sempre nos contagie!

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