Desvendamos o cenário para a disputa da prefeitura de Curitiba em 2020
Passada a eleição geral de 2018, o mundo da política já olha para a próxima – e o que se vislumbra, desde logo, é a disputa à prefeitura de Curitiba. Mesmo distante – o pleito se dará somente em outubro de 2020 –, partidos e pré-candidatos já miram e se preparam para o embate.
Por isso, a primeira coluna do ano desta TOPVIEW traça o provável cenário para a eleição da capital paranaense.
O favorito
Embora (ainda) não admita publicamente, o prefeito Rafael Greca (PMN) é postulante à reeleição e, desde logo, favorito a vencer o pleito.
Com uma gestão ativa, sobretudo se houver comparação com o travado governo do antecessor, Gustavo Fruet (PDT), Greca pavimenta ruas e a própria pré-candidatura à prefeitura de Curitiba.
O atual líder da capital conseguiu, com seu jeito peculiar, devolver aos curitibanos o orgulho pela cidade.
O desafiante
O deputado federal e secretário de Estado, Ney Leprevost, estuda a pré-candidatura. Aliado do governador Ratinho Junior e com histórico favorável em Curitiba, Ney abraçou a cautela nesse momento. Apesar disso, é, sem dúvida, eleitoralmente, o melhor dos nomes para enfrentar o prefeito.
Zebra
João Arruda (MDB) será candidato a prefeito em qualquer cenário. O emedebista adotou a tese do “ganha-ganha”, ou seja, mesmo que perca a eleição – e, convenhamos, é provável que isso ocorra, devido ao quadro previsto –, sai fortalecido para a disputa a deputado federal, em 2022.
Quem acredita?
O deputado estadual Fernando Francischini (PSL) se lançou candidato à prefeitura de Curitiba. Não obstante tenha potencial eleitoral, o mundo político não tem levado o ex-delegado da Polícia Federal a sério.
O motivo, claro, é seu passado recente de recuos e controvérsias. Para lembrar: Francischini se lançou candidato ao Senado e… desistiu. No fim do ano passado, ameaçou concorrer à presidência da Assembleia Legislativa e… retirou. É o preço.
Para perder
O Partido dos Trabalhadores terá candidato à prefeitura de Curitiba. O nome ainda não se sabe. Certo, no entanto, é que o lulismo será mero figurante no páreo.
Outra corrente da sigla não descarta a participação como vice de Fruet, exatamente como ocorrera na eleição de 2012. A chance de vitória, ainda assim, é pouca, para não dizer nula.
Última
A Assembleia Legislativa será comandada novamente pelo deputado Ademar Traiano (PSDB). O primeiro secretário será Luiz Claudio Romanelli (PSB). Integrarão a mesa, ainda, os deputados Plauto Guimarães, Gilson de Souza, Tercílio Turini e Requião Filho.
*Coluna publicada originalmente na edição 219 da revista TOPVIEW.