Agora o evento é na sua casa!
Nesta edição, teremos uma coluna social um pouco diferente que, diante do contexto de pandemia vivido pela maioria da população, trará a visão de nossos colunistas sobre o isolamento e como diversas empresas têm se portado para lidar com a quarentena. Confira!
Felipe Casas
A matéria deste mês vai ser um pouco diferente das outras edições. Como todos têm acompanhado, diversos setores passam por transformações diante da pandemia atual, dentre eles os da economia. Nesta edição, irei relatar um pouco como os lugares do mundo estão se comportando no ramo do entretenimento.
Por todas as atividades estarem suspensas, aguardando remarcações, os clubs, bares e casas noturnas buscam criar diversas campanhas para engajar seu público, salvar seu staff e contribuir com o faturamento da empresa.
O impacto no mercado do entretenimento tem sido muito expressivo e as perdas ainda são incalculáveis.
Confira algumas iniciativas em destaque no Brasil e no mundo:
- BRASIL:
Trabuca Bar (SP): Foco em entreter os consumidores por meio de gifts cards promocionais no qual o cliente compra o consumo antecipado com 50% do valor.
Club Vibe (CWB): Apoia os DJs e as labels da casa com uma campanha nomeada #VibeLocals, dando suporte à cena de música eletrônica local do qual viviam os eventos no club. Vendem entradas e diversos benefícios aos clientes. A ferramenta utilizada foi o site ABACASHI, vale a pena darem uma olhada. Bem bacana!
- EUA:
Escondido NYC: Para dar suporte aos empregados locais, realizou uma campanha de doação na qual criou um link em que o consumidor pode doar a quantia que quiser para o staff.
Le Bain Nyc: Fez uma campanha de flashback com os clientes, lançou playlists no SoundCloud pela qual os clientes escutavam todos os artistas que passaram no club.
- ITÁLIA: Um dos países mais afetado pela Pandemia. Todos os clubs abaixo citados têm focado em campanhas motivacionais para os seus seguidores, clientes e staff enfrentarem essa crise mundial.
– Volt @voltclub.milano
- INGLATERRA: assim como na Itália, o país enfrenta sérias consequências pelo Covid-19. Conversei com o relações públicas Diogo Cordiolli, que cuida de duas baladas em Londres abaixo citadas. Ambas têm adotado práticas que endossam as orientações do governo inglês.
Marcos Slaviero
Quando o assunto do isolamento social começou, eu não tive dúvidas do que ia fazer. Vim para a fazenda, mesmo lugar onde fiquei isolado durante a pandemia do H1N1, em 2009. Vim preparado para ficar aqui até tudo isso passar! Quem me conhece e me segue, sabe que sou uma pessoa ligada nos 240V e que preciso de espaço. Preciso me movimentar! Confesso que amo rotina e, para mim, não é fácil sair dela. Sou viciado em academia, bootcamp, yoga, dança… E graças a Deus estou conseguindo fazer quase tudo pela tela do meu celular. Foi a forma que encontrei de não parar tudo o que amo fazer, de não prejudicar os prestadores de serviço e continuar com os profissionais que já me acompanham há um tempo.Com mais tempo livre, consigo fazer outras atividades que faziam parte da minha infância e adolescência aqui na fazenda: mergulho na lagoa, cavalgadas, trilhas, ficar horas só deitado na grama ouvindo os papagaios que aparecem diariamente.Também consigo passar mais tempo com meu sobrinho Enrico e acompanhar de perto uma fase incrível dele: a da alfabetização! Tenho traçado novas metas para mim, e para o @on.thelist, minha empresa ao lado da minha sócia Maria Amin. Certamente esse é um tempo que temos que usar para nos reinventar, o que não é novidade principalmente para nós que trabalhamos com mídias sociais.
Optei por transmitir amor, compartilhar coisas boas! Vai ficar tudo bem! Beijos.
Roberta Busato
Não é fácil mudar planos, não é fácil adiar com-promissos e, muito menos, os eventos. Mas, neste momento, é necessário. O mundo parou e pede para desacelerarmos. O que tenho feito? Ajudado! Além de tentar manter minha rotina de exercícios físicos, meu foco está sendo em divulgar o maior número de empresas e serviços que consigo. A crise está aí e pegou a todos de surpresa. Também criamos uma “vaquinha solidária”, pela qual angariamos recursos e doações para pessoas em vulnerabilidade social.
Fazer o bem ainda é o melhor passatempo! A parte boa? Também tem! Estamos dando valor a coisas simples: um sol no rosto, uma brisa, estar com a família e os bate-papos por vídeo. Engraçado né?! Não sabemos o que fazer com tanto tempo. Estou rezando para que tudo passe logo, que a economia volte a crescer e que a gente tire boas lições disso tudo! Vamos em frente!!!
Wilson de Araujo Bueno
Em casa, em tempo de quarentena, ficam afastadas festas, viagens, eventos… Isolamento que traduz um bem maior que é o controle do avanço do Covid-19. Nesse compasso do lar, da família, a reaproximação, convívio, se elevam os elos, enriquecendo a confraternização. Com a tecnologia, meios como janela para o mundo, o labor pode se manter aceso, não interrompendo rotinas sociais. Entretenimento, como museus – os mais destacados – estão oferecendo visitas virtuais, programadas para o período de isolamento.
Como mensagem de fé cristã, que professo e deixo no final do texto, creio que abalos divinais trazem despertar, novo olhar, com esperança, tendo à frente o Senhor do universo.“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra” 2 Crônicas 7:14
Nadyesda Almeida
Neste período de isolamento social não pude deixar de pensar um dia sequer em qual é o ensinamento disso tudo. No meu entendimento, são muitos! É impressionante como a natureza respondeu: a camada de ozônio diminuiu, os rios estão mais limpos, tem até golfinho passeando por Veneza. Quando imaginávamos ver isso?Quando a maioria de nós teve como prioridade o benefício dos mais velhos? Agora, estamos todos pensando nos nossos idosos. Quando pensamos em consumir, pensamos somente no essencial.
E por que não usufruirmos do nosso tempo somente com o núcleo familiar? Pois é. Isso é só para começar no todo que podemos pensar! Eu, particularmente, adoro minha casa, tenho prazer em cuidar dela, fazer com que seja o refúgio da minha família! Então, em nem um momento me senti presa. Eu me senti abrigada em meu lar. Sinto, sim, aflição. Principalmente quando penso em que não tem um lar ou em quem tem a saúde fragilizada! Também sinto isso quando tenho saudades da minha irmã, do meu irmão e dos nossos amigos! Mas, nesse momento, reforço minha for-ça e minha fé para seguirmos em frente! Tenho tantas lembranças boas alimentar meu coração! Rezo para que quando terminar tudo isto, sejamos mais fortes, mais unidos, mais perto de Deus e sensíveis ao mundo, como um todo! “… O que não nos mata, nos fortalece…”
*Coluna originalmente publicada na edição 235 da revista TOPVIEW.