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Marca italiana que já vestiu o time do Barcelona chega a Curitiba – e nós conversamos com o CEO

Neymar é o garoto-propaganda e Curitiba, a primeira cidade do sul a receber uma flagship da marca premium. Entenda por quê

Faz apenas pouco mais de dois meses que Alexandre Brett, CEO da Replay e responsável pela implementação da operação italiana no Brasil, recebeu o convite para trazer a marca de jeans premium a Curitiba. Ao mesmo tempo, os irmãos Rodrigo e Kristofer Florenzano, que trazem a loja a Curitiba, conheceram a Replay e se identificaram muito com a marca. Em linhas gerais, foi mais ou menos assim que o sul do país recebeu a primeira loja.

Há 35 anos no mercado mundial, a Replay é uma grife internacional premium especializada em jeans. O carro-chefe são as calças – sete ajustes diferentes estão disponíveis em 11 tamanhos só para este produto –, mas há também bermudas, jaquetas, minissaias, vestidos, macacões, camisas, camisetas, entre muitas outras peças masculinas e femininas.

“Curitiba tem um lifestyle muito próximo ao de São Paulo, por exemplo, cosmopolita, com um perfil mais urbano.”

A atuação da Replay ainda é recente por aqui – foi só em abril do ano passado que a primeira unidade, na Oscar Freire, em São Paulo, foi inaugurada. Um ano e meio depois, no entanto, já são cinco: três na capital paulista, uma em Belo Horizonte e, agora, na capital do Paraná – sem contar as 250 multimarcas espalhadas pelo Brasil.

A Replay tem uma coleção de jeans permanente, com poucas variações ao longo do ano.

Horas antes da inauguração oficial, realizada no dia 8 de novembro, Alexandre nos recebeu para um bate-papo. Na conversa a seguir, ele e os franqueados, Rodrigo e Kristofer, falam não apenas sobre o público curitibano, mas também sobre a expectativa para atender todo o sul do país.

Qual a importância de um mercado como Curitiba?
Alexandre Brett: Dentro do plano de expansão da Replay no Brasil, Curitiba acaba sendo uma praça super importante. Todas as marcas de moda acabam tendo um bom resultado aqui. Até porque Curitiba tem um lifestyle muito próximo ao de São Paulo: cosmopolita, com um perfil mais urbano. Como nossa marca é urbana, de jeanswear, a repercussão no sul é muito importante para o crescimento da marca.

 
 
 
 
 
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TV: De que forma o Neymar representa a Replay?
AB: A marca já tinha essa história com o Neymar desde que patrocinava a seleção espanhola Barcelona [do qual o jogador fez parte até 2017]. Eles tinham contato com todo o time e tiveram uma empatia pelo Neymar e apostaram nisso principalmente pelo perfil da marca, de inovação e conforto, fatores que têm tudo a ver com o esporte.

TV: A Replay é reconhecida mundialmente pelo jeanswear. Mas qual você diria que é o diferencial, se pensarmos em concorrentes diretos?
AB: O carro-chefe é a linha de jeans, sendo a calça responsável por 50% da nossa venda. A diferenciação está na tecnologia, muito baseada em elasticidade e conforto. É uma peça com tecidos e lavagens diferenciadas, com foco em inovação, tecnologia e, de novo, conforto. Tudo isso aliado ao corte italiano. Com a vantagem de ter um preço super competitivo – há calças de R$ 350 até R$ 1.100.

 
 
 
 
 
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TV: Como conseguem trabalhar essa questão do preço?
AB: Entre 60 e 70% do que é oferecido é feito no Brasil. Esse detalhe barateia muito o custo. O que sobra é importado da Itália, são as peças mais caras.

TV: E como é feita a distribuição das peças. O que tem na Europa vem para o Brasil?
AB: Sim! Mas com um certo delay. A coleção é global, mas trabalhamos o verão no verão e o inverno no inverno. Ou seja, o que está lá agora deve chegar aqui na metade do ano que vem. O mix de produtos também é igual nas cidades brasileiras, o que diferente é a variedade. Para cá, por exemplo, vale a pena trazer mais jaquetas e malhas.

TV: Quem é o público da Replay?
AB: É difícil falar em faixa etária. Não é marca de moleque, mas acaba tendo uma inovação. Acho que é para pessoa que quer estar mais atualizada, é um jeanswear universal, tem do tradicional ao mais moderno. Mas com certeza 70% da venda é para o público masculino.

 

Para garantir o mesmo padrão de qualidade de atendimento, a equipe de Curitiba passou por um rigoroso treinamento com profissionais de SP. “São pessoas que já trabalham com outras marcas premium, pessoas que têm um know how”, garante Rodrigo (à esq.).

TV: Qual a expectativa para a loja de Curitiba?
Rodrigo: A gente sabe que nesse começo as pessoas vão ter que entender a marca, mesmo estando há um ano no mercado brasileiro. Tem todo um processo de conhecimento da marca, valores, preços… A expectativa é alta por se tratar de um produto com design top e preço democrático, mas somos realistas.
Kristofer: Quando entramos na loja, nos identificamos de imediato. Dissemos que compraríamos toda a loja (risos). Tem a nossa cara, a gente se identifica de verdade, então, é um projeto que tem tudo para ser abraçado pelo curitibano.
Rodrigo: A gente sabe que é um projeto a longo prazo. Muitas marcas patinam no produto e esse não é um problema nosso. É preciso amadurecer a marca, fazer com que as pessoas entendam e a abracem também.

 
 
 
 
 
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TV: Depois de Curitiba, quais os próximos passos?
AB: Até o fim do ano vamos abrir um novo outlet premium em SP. A gente tem um plano com os italianos de crescimento no Brasil, mas um progresso cauteloso, orgânico… A marca é nova e deve crescer aos poucos. Para 2019, temos alguns planos de abertura, mas nada ainda que tenha sido batido martelo. As grandes capitais, claro, acabam sendo um target.

Serviço

Replay Curitiba_Pátio Batel – Piso L2
Horário de funcionamento: de segunda-feira a sábado, das 10h às 22h; domingos e feriados, das 14h às 20h.

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