Afinal, home office faz bem?
No começo dos anos 1980 o “home office” se transformou em tendência quando Alvin Toffler profetizou que a tecnologia permitiria que as pessoas voltassem a trabalhar sem sair de casa. Hoje algumas empresas usam essa modalidade para aumentar sua empregabilidade, contratando pessoas de outras cidades e países. O home office é considerado um benefício em cidades como São Paulo, Nova Iorque por exemplo, onde o trânsito consome horas de deslocamento.
Mas enfim, trabalhar em casa faz bem? Essa é uma pergunta com muitas respostas. Para as empresas serve como um recurso para atrair pessoas que não podem ou não querem se deslocar até a sede das empresas, mas existem riscos envolvidos como a ergonomia do local de trabalho. Para os executivos a resposta é dupla, nas gerações nascidas até 1980 os escritórios representam a separação entre vida pessoal e vida profissional, para as novas gerações o trabalho é remoto e digital, e pode ser feito em qualquer lugar e a qualquer hora.
No Brasil a estimativa do IBGE é de que mais de 5 milhões de pessoas já trabalhem em casa. Segundo estudo da Upwork nos Estados Unidos 63% das empresas já possuem pelo menos um funcionário trabalhando em tempo integral de maneira remota.
Já escrevi sobre isso aqui, e o que sabemos é que de alguma maneira os escritórios tendem a se tornar ambientes de colaboração e o home office se transforme em uma forma de ter mais e melhores pessoas nas empresas.
Até a próxima!
Sobre o colunista
Diego Godoy é headhunter desde 2009, com passagens por empresas de serviço como PwC, Michael Page e Walt Disney Company. Formado em Administração de empresas pela PUCPR e com especialização em excelência de serviço pela Disney University. Fundou em 2018 a RecrutamentoFacil.com, empresa de recrutamento e seleção com foco em empresas de controle acionário familiar e startups. Atua ainda no projeto social Você Tech Aprender, que treina pessoas desempregadas nas profissões da nova economia.