A trajetória de construir futuros: conheça Gisele Mantovani Pinheiro, nova Embaixadora da TOPVIEW
Muitos são os que se apaixonam pela profissão ao ingressar no mercado de trabalho. Ou até mesmo, na universidade. Contudo, Gisele Mantovani Pinheiro, diretora do Colégio Amplação, que já soma mais de 25 anos de história rompendo paradigmas do setor, e agora Embaixadora de Educação da TOPVIEW, se apaixonou pela área ainda na adolescência, quando finalizou a etapa da crisma e recebeu o convite para ser catequista. A partir disso, uma trajetória de construir futuros começou a ser percorrida.
Hoje, Gisele faz diferença no setor, principalmente quando se fala sobre a transformação da educação. Em sua rotina profissional, e também em sua vida pessoal, apresenta um novo olhar sobre o aprendizado. Afinal, entre tantos diferenciais, a educadora preza pelo desenvolvimento socioemocional de todos os envolvidos no ambiente escolar — dos pais aos alunos —, defendendo uma nova forma de olhar para a educação. A partir desta edição, você mergulha neste universo tão necessário.
Conheça um pouco mais Gisele Mantovani, a nova embaixadora da TOPVIEW:
Como surgiu sua paixão pela Educação?
A partir do momento em que me tornei catequista, a paixão que já vibrava em minha essência aflorou através de um chamado para um propósito maior de doar amor e compartilhar conhecimentos. A partir desse compromisso, minha paixão pela educação ganhou novos contornos. Ingressei na faculdade e tracei um caminho para que eu continuasse transformando a vida do outro através da educação.
Como você se descreve?
Muito intensa, dedicada, de iniciativa própria, prática, direta e dinâmica. Adoro desafios. Através deles consigo manter minha mente em constante movimento, com criatividade sempre ativa. Empreendendo há 25 anos na área da educação, me capacitei para direcionar um novo olhar de gestão de negócios. Afinal, além de administrar uma empresa totalmente humanizada, me deparei com situações que me exigiram uma gestão ágil e antifrágil, sendo preciso equilibrar meu lado característico emocional com o racional. Hoje, consigo dosar muito bem as duas esferas. Em minhas relações afetivas, como esposa, mãe, filha, irmã e amiga, sou bastante espontânea, acolhedora, adoro receber bem as pessoas de maneira com que elas se sintam amadas e muito bem acolhidas com o jeito Gisele de ser e fazer.
E para você, quais as maiores dificuldades enfrentadas pelo setor durante a pandemia?
O setor da educação precisou aceitar a necessidade que, há tempos, já clamava por transformação: a inovação nas ferramentas de ensino. Aceitar a tecnologia como grande aliada à educação é algo que a pandemia trouxe como urgência e positivo. Enquanto gestora, que há mais de 10 anos trabalha com esse conceito inovador, preparando equipe com formações continuadas em metodologias ativas, consegui transferir nossa entrega de conteúdos do presencial para o digital com maior facilidade — e qualidade nos serviços. Em contrapartida, percebi um esforço maior das instituições tradicionais com resistência a inovar.
Quais foram as adaptações que você precisou fazer diante da pandemia, tanto em sua vida pessoal como profissional?
Não tivemos grandes adaptações a serem feitas na escola, justamente por sermos uma instituição com DNA inovador e tecnológico. Porém, precisei olhar com empatia redobrada, de forma muito mais acolhedora com foco nas relações socioemocionais para dar suporte a essa nova demanda de exigências. O que talvez não fosse prioridade ao contratarem uma instituição de ensino passou a ser primordial: um olhar empático, acolhedor para os novos desafios que estão enfrentando em seus lares versus dar suporte e acompanhar os filhos no ensino remoto. Na minha vida pessoal, faço exercícios que elevem o equilíbrio das emoções para administrar de maneira segura todas as demandas desse novo cenário.
Quais são os conteúdos que poderemos ver com a sua chegada como Embaixadora de Educação na TOPVIEW?
Teremos muitas inspirações, experiências mundo afora trazidas para a nossa realidade, tendências promissoras que estão dando certo em países de primeiro mundo – e que está mais do que na hora de vermos no Brasil. Acho muito importante também falarmos da importância de uma educação inovadora com foco nas habilidades do século XXI, para formar cidadãos mais críticos e atuantes em seu papel como protagonistas da sociedade. Podemos falar sobre as metodologias ativas e como elas podem agregar para o ensino e como esses alunos estão absorvendo esse aprendizado. Podemos abordar também os impactos positivos que essas práticas vêm mostrando. Outro assunto é: como desenvolver a autonomia das crianças no ensino remoto? E, claro, falar sobre a saúde socioemocional dos estudantes.
Quais são as suas expectativas em relação à embaixada?
Poder contribuir com conteúdos relevantes e inovadores para o setor, com intuito de compartilhar não só o conhecimento, mas também orientações para facilitar e inspirar futuras situações do atual cenário da educação.
*Coluna originalmente publicada na edição 249 da revista TOPVIEW.