Os cosméticos que respeitam a natureza
Nos últimos anos, você certamente se deparou com um amigo ou familiar que abriu mão de um churrasco por não comer carne. Isso porque o vegetarianismo, que deixou de ser uma tendência e tornou-se um estilo de vida, tem um número crescente de adeptos no Brasil. Segundo dados de uma pesquisa Ibope, em 2018, 18% da população brasileira se declarou vegetariana, um aumento de 75% quando comparado ao ano de 2012.
Os veganos, embora mais restritos, também ganham seu espaço. A diferença entre eles é que no veganismo não se consome nenhum produto de origem animal, não só na alimentação, mas em todas as esferas sociais.
“(…) para ser vegano, um produto precisa respeitar a vida animal em toda a sua cadeia (…)”
Para os adeptos destas correntes, a redução ou a extinção de itens representa um respeito pelos seres vivos, pela sustentabilidade e pela própria saúde.
De olho neste potencial mercado e cada vez mais conscientes do seu papel na sociedade e no mundo, as marcas têm investido neste nicho trazendo grandes avanços para a indústria, não só alimentícia, mas também de beleza e cosméticos. Isso porque para ser vegano, um produto precisa respeitar a vida animal em toda a sua cadeia, ou seja, não basta apenas ter ingredientes vegetais ou sintéticos. É preciso que o processo produtivo e sobretudo os testes respeitem a vida dos animais. A pele 3D, desenvolvida em laboratório pelo Grupo Boticário, é uma das iniciativas que provam que é possível encontrar alternativas eficientes nesta jornada.
Quem sai ganhando com estas evoluções? Os animais, o planeta, eu, você e a vida.
*Coluna originalmente publicada na edição 234 da revista TOPVIEW.