O que há de novo em tecnologias consagradas?

Confira como algumas tecnologias podem auxiliar em tratamentos estéticos

03/04/2020

Nosso primeiro exemplo será a radiofrequência, que sempre prometeu tratamento de flacidez, gordura e celulite, devido à sua versatilidade, eficácia e segurança, por gerar calor através dos tecidos e induzir novas fibras colágenas. Até então, tudo o que já sabemos e o que vemos crescendo nos últimos anos são plataformas de radiofrequências cada vez mais potentes, seja pelo aumento da energia entregue ao tecido cutâneo e subcutâneo, seja pelas novas tecnologias, que fazem com que essa entrega não seja somente um calor aleatório, mas atinja de forma mais eficaz as 3 camadas (tecnologia 3DEEP), epiderme, derme e hipoderme, o que promove resultados de forma mais rápida e visível.

Além disso, nas novas plataformas, surgiram muitas ponteiras com novas aplicações. Nos novos aparelhos com radiofrequência tridimensional, as ponteiras corporais tratam celulite, contorno, flacidez e gordura, com associação entre elas. O surgimento das radiofrequências microagulhadas, em que se faz o procedimento com agulhas de ouro – que também entregam a energia 3DEEP (nas 3 camadas), – permitiu a execução de tratamentos de estrias, cicatrizes, rugas finas e danos solares. Vale lembrar que tal técnica é muito mais eficiente que o microagulhamento clássico, porque, além do dano mecânico, possui o dano térmico em toda a extensão das agulhas.

“(…) o que vemos crescendo nos últimos anos são plataformas de radiofreqüências cada vez mais potentes.”

As ponteiras são TIPS descartáveis tanto quanto os rolinhos devem ser. O interessante desse microagulhamento
tecnológico é a possibilidade de drug delivery, que associado podem ser usados vitamina C e ácido retinoico, dependendo da função desejada. Pode ser utilizado para tratamento capilar associado a fatores de crescimento.

Existem, ainda, as radiofrequências ablativas, que funcionam por meio de minúsculos eletrodos, causando
uma ablação (vaporização da pele) de forma coagulativa, diferente do CO2 que é mais agressivo e possui dowtime (tempo de recuperação maior). Temos então um mundo novo para escolher dentro de uma tecnologia consolidada. Cabe uma avaliação médica precisa para cada caso.