O que está por trás do vestido que Kim Kardashian usou no MET Gala 2022?
Depois de seu look todo preto Balenciaga do MET Gala de 2021, Kim Kardashian inovou – e ousou – mais uma vez no tapete vermelho do evento. Isso porque, na noite de ontem (2), a influenciadora usou um vestido histórico: o dourado brilhante que Marilyn Monroe vestiu seis décadas atrás quando fez uma apresentação para o presidente John F. Kennedy com “Happy birthday, Mr. President”.
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A empresária chegou à cerimônia com cabelo loiro em um coque apertado, ao lado do namorado e comediante Pete Davidson. De acordo com a Vogue, a Kardashian só usou o vestido original por questão de minutos, dada a natureza frágil e o valor histórico da peça. Kim também disse que perdeu cerca de 7 quilos em três semanas para poder usá-la.
E, como todo bom espetáculo, vieram as polêmicas. Além da dieta radical que Kim realizou para caber na roupa, o vestido, sendo considerado histórico, possui regras criteriosas de conservação, como ser mantido em uma câmara escura a 20° C e de 40 a 50% de umidade. Não é de se espantar que ver o look ao ar livre e em público foi um choque para muitos historiadores da moda.
“O Met e a Vogue celebrarem o uso de um artefato histórico por Kim Kardashian é pífio”, twittou a ex-head de conservação do Costume Institute, Sarah Scaturro. A historiadora da moda Dra. Veronica Isaac concordou: “Não consigo acreditar nisso. Isso é um dano irreparável. É o oposto de curadoria. Haveria tantas outras formas de atingir esse efeito. Devastador”.
O vestido foi criado pelo estilista francês Jean-Louis nos anos 60 e, hoje, é avaliado em mais de 5 milhões de dólares. A peça tem ainda 2.500 cristais costurados a mão.
E você, o que achou do look? Icônico ou foi demais?