O luxuoso mundo da Haute Couture

Minha temporada pela Europa iniciou no curso que realizei no Istituto Marangoni, que é considerada a mais renomada escola de moda do mundo. A sede escolhida foi Milão, cidade que é a capital da moda e tem grande influência nas tendências internacionais.

Além das experiências incríveis que o curso me proporcionou, estive na Semana de Haute Couture em Paris. O evento continua sendo o mais tradicional no circuito dos desfiles de moda, com peças feitas à mão e sob medida. A exclusividade é tão surpreendente que só existem cerca de 4 mil clientes no mundo, ao contrário do prêt-à-porter, em que as peças seguem um tamanho padrão de produção que as torna mais acessíveis e disponíveis nas lojas.

A Fédération de la Haute Couture et de la Mode realiza o evento em Paris duas vezes ao ano, destacando o luxo e a riqueza no mundo da moda. As peças chamaram atenção pela beleza dos bordados e dos brilhos e anunciaram o que está por vir no glamoroso mundo da moda.

E, para finalizar essa temporada incrível na Europa, participei de um editorial de moda para a renomada Maison Emanuel Ungaro, fundada pelo estilista em 1965, conhecido por seus designs femininos, adornados por babados e bolinhas, e por sua paixão pela cor fucsia. Ungaro costumava dizer a seguinte frase: “não se deve usar um vestido, deve-se habitá-lo.” Ao longo dos anos, Ungaro construiu um império de moda, que inclui perfumes, sapatos e óculos. Mesmo após sua morte, em 2019, a marca continua viva e, atualmente, seu diretor criativo, Kobi Halperin, continua fazendo da marca um sucesso, juntamente com a administradora Isabelle Konikoff.

*Matéria originalmente publicada na edição #265 da revista TOPVIEW.