FASHION MODA

GO GIRL! Como a moda evoluiu graças às mulheres

Influenciada pelo comportamento da sociedade, a moda avança para uma posição mais democrática, em que a beleza está em diferentes idades, biotipos e tendência

Nós, mulheres, estamos atentas à moda e a tudo relacionado a esse mundo tão glamouroso e incrível. Mas o que mais me fascina é o ciclo desse processo: a gente acredita que somos nós que somos influenciadas pela moda, mas a verdade sobre essa indústria é que ela é influenciada pelo nosso comportamento.

Tatjana Patitz.

A moda já ditou muitas coisas e, no fundo, é porque aquela era a visão da mulher da época, porque se acreditava em certos conceitos. Hoje, a mulher tem muito mais liberdade para ser ela mesma sem se preocupar com pré-julgamentos que vêm delas mesmas e, por isso, a moda está mais acessível. Mais e mais mulheres têm se permitido errar, mudar e o grande “vilão” de todos: envelhecer. E “pior”: sentir-se bem em todas essas situações! E o mundo da moda precisa acompanhar essas evoluções, que são nossas: estamos mudando!

Temos acompanhado diversos avanços, com novos biotipos de corpos em campanhas e desfiles e muitas mulheres de todos os tipos e corpos se permitindo serem bonitas, mesmo sem ter a perfeição desejada. Acabamos de ter as grandes semanas de moda internacionais e o que mais me chamou a atenção (além das diversas tendências, que ficam para outra coluna) foram as inúmeras marcas que apostaram em modelos de idades bem diversas: desde de 30 anos até acima de 50. Algo ainda novo para o setor e incrível! Porque estamos falando de vaidade, beleza e sentir-se bem em qualquer idade e a moda tem como objetivo realçar o melhor de nós por meio do que vestimos.

Farida Khelfa.

Algumas das marcas da temporada de Milão, que foi uma das últimas, que causaram esse frisson foram Marc Jacobs e Max Mara, superchic e cool. Algumas das maravilhosas foram Tatjana Patitz, mais linda com o passar dos anos; a queridinha de muitas marcas, com sua beleza solar, Alek Wek; e a também rosto de muitas marcas, a moderna Farida Khelfa, entre outras.

Tatjana Patitz.

O movimento ageless e inúmeros outros movimentos de inclusão já são realidade e cada vez mais isso se tornará mais comum para todos – com isso, teremos muito mais aceitação pessoal. Por isso, no mês da mulher, veja a mulher maravilhosa que você é, com defeitos e evoluções. A moda está vendo!

Matéria originalmente publicada na edição 221 da revista TOPVIEW.

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