Crônica editorial, março de 2018
O luxo como emoção
Ao assumir, em 2012, o cargo de diretora geral da Tiffany & Co. no Brasil, sabia da responsabilidade de representar a maior marca de luxo americana e de sua relevância no imaginário das pessoas.
O dia a dia na empresa foi me aproximando de uma história empolgante, que inicia em 1837 com a inauguração de um empório de luxo em Manhattan pelo jovem empreendedor Charles Lewis Tiffany.
Consegui compreender o deslumbramento que os diamantes e gemas coloridas causaram nele, o que levou à criação de joias-ícone, como o Tiffany Setting®️, em 1886, ainda hoje o anel de noivado mais cobiçado em todo mundo. Mas também a abertura da Marca para o que há de mais contemporâneo, como as joias em prata de Elsa Peretti, que são versáteis para o uso, tanto no dia-a-dia, quanto em uma produção mais elaborada para a noite.
Também descobri que a ousadia e inovação compõem o DNA da marca, cujas exuberantes criações foram e são eleitas as preferidas de estrelas, primeiras-damas, e mulheres fashionistas no mundo todo.
A marca segue com um calendário mundial e anual muito bem definido. Para esse ano, nosso grande lançamento de joias é a nova coleção Paper Flowers. Assim como também chega ao Brasil a nova fragância Tiffany, com notas de íris, além da espetacular linha Home&Accessories.
É inegável que a marca sinônimo dos melhores diamantes do mundo sempre esteja associada ao universo do luxo. Contudo, o luxo mais genuíno está ligado ao sentimento. Joias são pura emoção. Resgatam memórias e eternizam momentos.
E o Brasil vive essas diferentes aspirações e tem hoje um cenário para o luxo que se consolida a cada dia, além do mais importante: consumidores curiosos, cada vez mais criteriosos e, como citei acima, extremamente emocionais.
*Luciana Marsicano é diretora geral da Tiffany & Co. no Brasil.
*Matéria publicada originalmente por Luciana Marsicano na edição 208 da revista TOPVIEW.