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Conheça os tipos de tratamento para estimular o crescimento dos cabelos

De passagem pelos Estados Unidos, Anitta usou as redes sociais para contar que está fazendo um tratamento para estimular o crescimento dos cabelos. A cantora disse ainda que, desde quando ficou doente no ano passado, percebeu essa alteração e “deu para ficar careca”.

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De fato, Patrícia Marques, especialista em medicina capilar, explica que muitos fatores podem lentificar o crescimento dos cabelos ou causar queda, como deficiências nutricionais, desbalanços hormonais e o uso de alguns medicamentos. “Uma gama muito grande de nutrientes é importante para os cabelosque são constituídos de matéria-prima muito nobre. Proteínas, vitaminas e minerais são necessários na formação da haste capilar – como a biotina, o silício, o ferro, a cistina e o cálcio – e vale lembrar ainda que a água também é muito importante”, diz Marques.

A especialista reforça ainda que uma rotina de vida saudável é extremamente benéfica para a qualidade dos fios, ainda que não altere a velocidade do crescimento.

Sobre os principais tratamentos disponíveis atualmente, destacam-se: a suplementação e os medicamentos orais, os tratamentos injetáveis, o microagulhamento, a ledterapia e a laserterapia. Cada procedimento tem as suas indicações, mas sempre que possível, é interessante associar modalidades diferentes para melhorar o resultado.

Os tratamentos injetáveis são os mais comuns para estimular o crescimento dos cabelosO MMP, que é a microinfusão de medicamentos, é uma técnica de drug delivery, onde a absorção dos ativos é facilitada por meio de pequenas agulhas, mas sem injetar, apenas com pequenas perfurações. Já na intradermoterapia, técnica que Anitta está usando, os ativos ou medicamentos são injetados na pele com uma agulha e entram diretamente na circulação da raiz capilar.

Em relação ao prazo, geralmente de 4 a 6 meses esses tratamentos apresentam resultado, mas existem pessoas que já na primeira ou segunda sessão começam a notar as mudanças. 

Questões hormonais, o uso de medicamentos como antidepressivos ou situações de estresse físico ou emocional – como pós-parto, pós-cirurgia e pós-covid – costumam ser as causas mais comuns da queda temporária de cabelos ou interferência no crescimento. “Importante lembrar que é preciso ficar atento aos sinais do corpo, um cabelo que não cresce, pode se tornar mais ralo depois, aí começa a cair em excesso, tem que estar em alerta e procurar ajuda porque diagnóstico precoce sempre evita complicações”, explica a médica.

Para terminar, Patrícia tem uma boa e uma má notícia. A má é que a idade pode sim, tornar o crescimento dos cabelos mais lento, causar afinamento dos fios e diminuição da densidade. Por outro lado, o uso frequente de produtos químicos, como tinturas e alisamentos, causam danos aos fios, como quebra e porosidade, mas não causa queda de cabelo ou alteram o crescimento.

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