Artigo: cirurgia plástica sem preconceito ou bullying?
Cirurgia plástica e tratamentos que beneficiam a estética e a beleza são bons, porém sempre vale lembrar que o valor de uma pessoa vai muito além da aparência. Por isso, os motivos que levam a uma intervenção cirúrgica nunca podem estar baseados apenas em um preconceito ou bullying sofrido. Também não pode ser impulsionado pelos anseios impulsivos e algumas vezes obsessivos de perfeição ou desejo de ser igual a uma outra pessoa.
Afinal de contas, a perfeição não existe e no que muitos consideram “imperfeição” é que está a diferença, já que cada ser é único em sua aparência. Imagine como seria monótono esteticamente aos nossos olhos se todas as pessoas fossem plasticamente iguais! “Antes de decidir por uma cirurgia plástica estética é necessário se autoavaliar, pois se há uma obsessão ou um desejo exagerado na busca de semelhança a alguém, isso deve ser revisto, porque a pessoa poderá aperfeiçoar os seus traços e, mesmo assim, nunca será igual a aquele pop star ou atriz que admira”, enfatiza Arnaldo Korn, diretor do Centro Nacional.
O valor de uma pessoa não pode ser medido por sua aparência: se é muito magra, muito gorda, envelhecida, se tem celulite ou estrias, se tem muito ou pouco cabelo – liso ou crespo –, se tem uma barriga preponderante ou apenas gordura, pela sua cor de pele, pelo seu tamanho, raça ou traços, entre outras coisas. “É necessário combater todo tipo de preconceito e entender que a beleza é individual e particular, pode e deve ser aperfeiçoada – também pela cirurgia plástica –, mas, principalmente, por amor próprio e não apenas para receber a aceitação ou a aprovação de terceiros”, destaca Korn.
Um tratamento de beleza, seja estético ou cirúrgico, pode reforçar sim a autoestima, pois interferirá diretamente no autoconceito, mas mesmo assim é fundamental que cada um busque interiormente fortalecer o seu amor próprio, sua aceitação, seus afetos e emoções, que acompanham a descrição de cada um. “Pagar por uma cirurgia pode estimular a autoestima e deve ser uma maneira de investir no próprio bem-estar e não uma fuga às percepções ou aos julgamentos de outros”, explica Arnaldo.
Investir em si mesmo é melhorar o autoconceito e a autoaceitação, dando a si mesmo o direito de usar os seus recursos financeiros também para realizar aquela cirurgia dos sonhos, mesmo que para isso seja necessário financiar o pagamento em empresas como o Centro Nacional – Cirurgia Plástica.
“Porém, é importante ressaltar que a cirurgia plástica poderá apenas auxiliar o bem-estar do corpo, da alma e da mente, mas nunca se deve colocar tamanha responsabilidade somente no aspecto estético, pois a pessoa correrá o risco de se decepcionar”, finaliza Arnaldo Korn.