VINHOS: Entenda sobre os diferentes tipos de embalagens e rolhas
A embalagem mais comum de vinho é a garrafa de vidro, de fato! Mas, atualmente, a boa e velha está abrindo espaço para novas embalagens presentes no mercado, como as caixas da bebida.
O sommelier da Decanter Blumenau, Sidney Lucas, destaca que as garrafas de vidro são a maneira mais popular de preservar o vinho hoje.
“O vidro foi escolhido por ser resistente à contaminação de microrganismos e exigir uma higienização simples. Outro ponto importante da garrafa de vidro, é que ela não afeta o processo de envelhecimento da bebida e protege a qualidade do vinho”, diz.
O conceito de Bag in Box é uma solução para fazer o vinho durar mais, sem precisar da garrafa de vidro. “A embalagem nada mais é do que é um saco dentro de uma caixa. A versão possui uma espécie de torneira que fica fora da caixa e impede a entrada de ar quando o vinho é servido, o que evita o processo de oxidação da bebida e garante mais durabilidade depois que o vinho é aberto”, relata o sommelier.
E as tampas e rolhas?
Além da garrafa, os tipos de rolhas para vinhos também causam algumas dúvidas entre os apaixonados pela bebida. O sommelier explica que a rolha de cortiça é a mais tradicional no mundo dos vinhos. “Este tipo material impede que o líquido entre em contato com o oxigênio. Por outro lado, a rolha é mais suscetível ao risco de contaminação por TCA (tricloroanisol), que ocasiona mofo e odor, e danifica o vinho”, alerta.
O sommelier da Decanter Blumenau destaca que as rolhas sintéticas são feitas a partir do plástico, sendo ideais para vinhos jovens. Seguindo a mesma linha, a tampa de rosca é prática e protege a bebida por mais tempo depois de aberta. “Por último, a rolha de vidro ainda não é tão conhecida e utilizada no mercado de vinhos, mas, apresenta benefícios, já que por não apresentar sabor, acaba não interferindo no aroma final da bebida”, conclui.