Um inovador 2018 para o Termas de Jurema
“2017 não foi um ano tranquilo”, admite o presidente do Termas de Jurema, Gilmar Dammski. Mas certamente serviu de muito aprendizado e como pontapé inicial para a migração da empresa para o meio digital. “Inauguramos nosso motor de reservas via site em abril de 2017 e todo mês esse canal de vendas cresce”, afirma ele. Nesta breve entrevista, Dammski faz um balanço das parcerias realizadas no ano passado e adianta a principal novidade para 2018.
Como você avalia o ano de 2017? Quais foram os principais desafios enfrentados?
Foi um ano muito difícil para todos. Conosco não foi diferente. Nossa economia atrapalhou bastante e para a hotelaria o impacto foi enorme. Afinal, é sempre um mercado supérfluo em caso de crises. As pessoas que planejam viajar, passear, pensam duas vezes nessa hora. Então, a economia nos afetou sim. Mas não perdemos em volume de vendas, só não houve o crescimento esperado [de 7 a 8%]. Ficamos estagnados, no zero.
Nesse cenário, em que momento vocês passaram a olhar também para os influenciadores digitais? É um público que o Jurema pretende atingir? A exemplo do que foi feito na ação em conjunto com o Grupo RIC…
Eu assumi a presidência do Termas de Jurema em março de 2017 e já vinha de outros negócios com uma cabeça mais preocupada com as mídias digitais. No segundo semestre, a gente começou a discutir as mudanças que seriam feitas e atacar mais o [meio] digital é uma delas. Não que impressos como revista e jornal não sejam importantes, mas queria valorizar mais o [meio] digital. Essa parceria com a RIC foi nosso primeiro passo. Ainda quero investir muito mais.
E como você avalia essa parceria?
Foi um trabalho bem bacana, bem interessante. A gente trouxe diversos perfis de formadores de opinião e isso serviu para ter um balizamento das pessoas. Na minha avaliação, a repercussão foi muito positiva. Inauguramos nosso motor de reservas via site em abril de 2017 e todo mês esse canal de vendas cresce. É uma prova de que a mídia digital é forte. Com certeza serviu também como termômetro para melhorar as próximas ações.
Além do novo resort do Termas de Jurema [previsto para o primeiro trimestre de 2019], em quais outros planos vocês planejam trabalhar em 2018?
O novo Termas de Jurema é um projeto ao qual estamos nos dedicando muito. A ideia é terminá-lo no final deste ano e inaugurá-lo no primeiro trimestre do ano que vem – na pior das hipóteses, nas férias de julho. É um projeto corporativo que terá uma grande estrutura para eventos, principalmente do segmento agrobusiness. E, lá por meados de maio, devemos lançar outra grande novidade, o Vacation Club. A expectativa é muito grande, pois enxergamos aí uma opção bastante vantajosa para nossos hóspedes que costumam voltar sempre. Eles vão poder agendar e comprar as férias antecipadas e têm ainda a possibilidade de trocá-las por algum dos outros quatro mil resorts no mundo, que estarão inclusos nesse Vacation Club. Então, pode ser muito proveitoso.
Então podemos esperar que 2018 seja um bom ano para o Termas?
É um ano complicado. Tem Copa do Mundo e eleições. Mas, a partir do segundo semestre, o cenário deve melhorar. Para a hotelaria, é sempre um período melhor. Mas, com o agravante das eleições, seria preciso ter uma bola de cristal. Por outro lado, a gente aposta muito e acredito que será melhor que 2017. Estou esperançoso.
*Matéria publicada originalmente na edição 208 da revista TOPVIEW.